Willian em ação na partida contra a Chapecoense (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras)
Com a decisão de Cuca de poupar praticamente o time inteiro titular, visando ao confronto de quarta-feira contra o Atlético Tucuman, pela Libertadores, o Palmeiras conheceu sua primeira derrota no Brasileirão, ao ser superado pela Chapecoense, em Santa Catarina, por 1 a 0. Para Wagner Vilaron, o treinador alviverde assumiu o risco de deixar de fora nove atletas do elenco principal, e a equipe sentiu, principalmente com o desentrosamento.
- Quando monta um elenco desse tamanho, não é para aproveitá-lo? Quando opta por fazer uma escalação dessa, assume uns riscos, e o principal é o desentrosamento, a falta de ritmo. O plano de jogo do Cuca permaneceu inalterado, mas com o time principal a realização é bem executada. Vimos indícios de equipe do Cuca hoje (ontem), mas desentrosada, sem opção de passe, com muito jogador carregando a bola. A Chapecoense aproveitou o fator mando e torcida, e no segundo tempo só jogou no campo do Palmeiras.
Vilaron acredita que essa atitude de Cuca não foi somente pela questão física, com receio de alguma lesão. Para o comentarista, o técnico quis poder treinar com os titulares e ajustar possíveis defeitos que viu na última partida que eles atuaram, na última quarta-feira, contra o Internacional, pela Copa do Brasil, em sua arena.
Para mim ficou claro que, além de poupar um ou outro jogador, ele queria treinar o time titular. Ele ficou incomodado com o jogo contra o Inter, a questão da defesa, esse vai e vem do Borja, para entender a dinâmica do time. Então tem essa questão de entender o espírito de jogo do Cuca. Não é só poupar, eles estão se preparando para o jogo de quarta-feira.
O Palmeiras é o líder do Grupo 5 da Libertadores, com 10 pontos, um a mais que o segundo colocado, o Jorge Wilsterman. Para passar em primeiro colocado, o Alviverde precisa da vitória contra o Tucuman. Em caso de empate, precisará secar o Wilsterman, que encara o Peñarol.
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