Balanço: o que deu certo e o que deu errado para o Palmeiras em Chapecó

Na noite do último sábado, o Palmeiras visitou a Chapecoense repleto de reservas pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. E mais uma vez a equipe catarinense foi pedra no sapato da equipe paulista ao sair de campo vitoriosa (1 a 0). Foi a primeira derrota de Cuca no seu retorno à Academia do Futebol. Mas nem tudo deu errado.



Um dos aspectos mais celebrados pelo treinador foi o encaixe da defesa. Mesmo atuando juntos pela primeira vez, os zagueiros Juninho e Antonio Carlos foram elogiados pela segurança apresentada. Pelo lado esquerdo, na lateral, Michel Bastos atuou "improvisado" (não joga na posição regularmente há anos) e também foi bem, não só na marcação de Apodi como também no apoio no ataque:



"Vi a defesa sólida, principalmente no primeiro tempo. No segundo demos alguns contra-ataques, ao tentarmos atacar mais", avaliou o comandante.



Já o setor ofensivo (criação e ataque) foi o principal ponto de desequilíbrio da partida, que pendeu para a Chape. Tanto os meias quanto os atacantes não conseguiram oferecer muito perigo efetivo à zaga catarinense. Para se ter uma ideia, o goleiro Jandrei praticou apenas uma defesa. Raphael Veiga, Keno, Róger Guedes e Willian produziram poucos momentos mais agudos para os palmeirenses. A ponto de Cuca admitir que a falta de um jogador de referência como Borja no banco de reservas é uma preocupação:



"Sem ele, tem uma carência sim né. Estamos com muita calma, critério, para fazer as coisas direitinho", resumiu após o jogo.