Na última quarta-feira, o camisa 9 entrou no intervalo da partida contra o Cruzeiro e foi importante para a recuperação da equipe no empate em 3 a 3, pela Copa do Brasil. A atuação agradou à comissão técnica, e o atleta espera, agora, receber nova oportunidade.



Em entrevista coletiva na última sexta-feira, Cuca falou sobre o trabalho com Borja e o que espera do atleta taticamente. De acordo com o treinador, a evolução dentro de campo será consequência do desenvolvimento dele na Academia de Futebol.]



– O Borja é um dos jogadores que eu tenho mais cuidado, mais converso e mais dou atenção. Às vezes, o pessoal pode pensar que não tem atenção porque não entra jogando, mas pelo contrário. O dia a dia aqui dentro é de atenção maior para quem não joga, são eles que precisam mais de você. Esse processo de adaptação passa por isso também, não é só pelo campo de jogo.



Se solidarizar com a pessoa, falar um pouco de castelhano com ele, ensinar um pouco mais do português... – disse o treinador, que falou também sobre as obrigações táticas do colombiano.

– Ninguém quer, pelo menos eu, que ele marque alguém. Quero que ele marque o gol, lógico, mas que seja compacto com o time para frente e para trás, como a zaga é compacta e empurra o time para frente. Você joga em 30 metros, precisa passar a linha da bola e fazer parte dessa compactação na segunda bola. Esse é o trabalho que está sendo feito com ele – completou.



A procura palmeirense por um atacante atende a uma necessidade de plantel. Além de aumentar o nível técnico do grupo, o Verdão espera contar com mais uma opção para o setor ofensivo, já que perdeu Alecsandro, Rafael Marques e Lucas Barrios e conta somente com Borja com característica de centroavante.



Depois da negativa do Fluminense na negociação por Richarlison, a bola da vez no clube é Diego Souza. Mas a postura da diretoria do Sport, que rejeita a ideia de abrir negociação pelo jogador, fez o Palmeiras segurar qualquer nova investida e considerar a transferência, pelo menos neste momento, improvável, como classificou Cuca.



Para o treinador palmeirense, a procura da diretoria do Verdão por novas opções para a sequência da Libertadores, do Brasileirão e da Copa do Brasil é algo comum no futebol.



– Isso é normal e natural de uma grande equipe. Temos um centroavante fixo. Só um. Que é o Borja. Tanto Willian quanto Erik são segundos atacantes que fazem essa função, mas se sentem mais à vontade como segundos atacantes ou pelo lado do campo – avaliou.

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