Arouca passou por dois processos cirúrgicos nesta temporada. Em janeiro, fez uma artroscopia no tornozelo esquerdo para retirar um fragmento de cartilagem. As dores se mantiveram, e, em abril, o volante novamente passou por um novo procedimento, ainda mais complexo, para sanar a incômoda lesão que praticamente o tirou da temporada.



Nove meses depois da primeira operação, as dores passaram, pelo menos com a carga imposta pelo Palmeiras até o momento. O camisa 5 tem trabalhado normalmente com o elenco e participou do empate com o Desportivo Brasil sub-20 na última sexta-feira, mas segue com uma programação cautelosa e diferenciada dos outros atletas.



O Palmeiras usa um processo gradual de força, especialmente nas atividades direcionadas para a questão física e também na academia, como forma de precaução. O receio, obviamente, é evitar uma nova lesão como ocorreu em abril, quando o jogador passou pela segunda operação em 2017.



Embora tenha estourado o prazo de recuperação, o jogador ainda trabalhará mais algumas semanas para verificar quais as condições reais para atingir a carga de trabalho do restante dos jogadores. "É mais longa a lesão dele, muitos meses afastado (...). Vamos com calma para não ter mais uma surpresa negativa. Arouca volta quando estiver 100%", disse o técnico Cuca na última quarta.



O Palmeiras, com Arouca normalmente no dia a dia e perto de alcançar os 100% desejado por Cuca, retorna às atividades somente nesta segunda-feira, depois de folga no fim de semana. O próximo compromisso, possivelmente ainda sem o volante entre os relacionados, está marcado para quinta-feira, contra o Bahia, no Pacaembu.

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