Marcos virou Santo e ídolo no Palmeiras principalmente pela capacidade de pegar pênaltis. E uma das últimas grandes aparições do goleiro ocorreu nas oitavas de final da Taça Libertadores de 2009, quando ele defendeu três cobranças do Sport. Na ocasião o Verdão venceu a disputa por 3 a 1 e avançou às quartas de final, depois de ganhar o jogo de ida por 1 a 0 e perder na volta pelo mesmo placar.
Antes de fazer as defesas nos chutes de Luciano Henrique, Fumagalli e Dutra, na Ilha do Retiro, no Recife, ele usou certa dose de malandragem para evitar a famosa "paradinha", recurso válido à época e proibido atualmente pela Fifa.
- Perguntei ao juiz se valia paradinha, e ele disse que valia. Só que era muito difícil para o goleiro pegar. Não vi nenhum pegar. Estava indo para o gol e pensei: "Isso vai atrapalhar para caramba". Voltei até o meio do campo. Estava o time do Palmeiras de um lado e o do Sport perto. Aí eu falei bem alto: "O juiz falou que não pode dar paradinha, se não vai tomar cartão". Mas na verdade não estava falando para o time do Palmeiras, e sim para os caras do Sport, para eles não fazerem a paradinha e eu poder pegar. Não sei se foi por isso, mas deu certo porque no dia eu consegui pegar três pênaltis (risos) - conta, em entrevista à TV Palmeiras.
Na sequência do torneio, o Verdão acabou eliminado pelo Nacional do Uruguai, após empates por 1 a 1 no Palestra Italia e sem gols em Montevidéu. O critério do gol feito fora de casa fez a diferença contra o time paulista.
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