Por esse motivo, apesar de a imprensa ter sido inicialmente liberada a acompanhar o trabalho na Academia de Futebol – sem registrar imagens –, os jogadores quiseram que os jornalistas deixassem o campo.



– É o trabalho de vocês, mas também pode prejudicar um pouco nosso treinamento. É jogo decisivo. Vai que acontece alguma coisa, temos de nos proteger também – justificou o atacante Keno.



Pesa também a favor do mistério o retrospecto ruim nas últimas disputas de pênalti. Na mais recente delas, em 2017, o Palmeiras caiu em casa para o Barcelona de Guayaquil nas oitavas de final da Libertadores. O volante Bruno Henrique e o lateral-esquerdo Egídio, atualmente no Cruzeiro, desperdiçaram suas cobranças.



No ano anterior, foram duas derrotas. Para o próprio Santos, na semifinal do Campeonato Paulista, quando Barrios, Rafael Marques e Fernando Prass erraram na Vila Belmiro. Antes, na pré-temporada, o time foi derrotado pelo Nacional (Uruguai) na final de um torneio amistoso em Montevidéu: Dudu, Allione e Gabriel Jesus perderam.



Última vitória e pênaltis recentes

Antes dos três tropeços, o Palmeiras foi vitorioso justamente diante do Santos. Na final da Copa do Brasil de 2015, na arena, a equipe fechou a série contra o rival com gol de Prass.



Na atual temporada, o batedor oficial da equipe é Dudu. O atacante teve duas oportunidades (contra Mirassol e Novorizontino) e as converteu. Na volta das quartas de final, contra o Novorizontino, Felipe Melo pediu ao capitão para bater e acabou chutando para fora.



Dos pênaltis assinalados para adversários, o Palmeiras se salvou em dois até aqui neste ano: Jailson defendeu uma cobrança contra o RB Brasil, e Prass viu Jadson errar para o Corinthians - no mesmo jogo, porém, o camisa 1 foi vazado por Clayson.

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