Pelo menos foi essa a ideia trabalhada na última quinta-feira, quando Moisés ocupou a vaga de Lucas Lima no time titular do Verdão, em atividade na Academia de Futebol.



O pouco de criatividade que o Palmeiras apresentou nas partidas contra Boca Juniors e Botafogo teve algo em comum: a presença de Guerra na equipe como principal referência na armação das jogadas ofensivas do Verdão. O problema é que o venezuelano, com uma inflamação no quadril, não foi a campo na quinta-feira e é dúvida para o fim de semana.



Reserva, Moisés foi a aposta de Roger para aumentar a produção ofensiva e acabar com o "apagão" criativo que o setor palmeirense vem sofrendo nas últimas rodadas. Lucas Lima foi bem abaixo do esperado na sequência decisiva do Paulistão, na partida contra os argentinos, válida pela Libertadores, e na estreia do Campeonato Brasileiro. Por isso, corre risco de ir para a reserva.



Eleito até para a seleção do Paulistão, Lucas Lima deixou de ser unanimidade no Palmeiras. A participação do meia na saída de jogo criou um buraco entre os setores, com os volantes precisando avançar além do esperado e com o trio ofensivo pouco auxiliado. Contra Boca Juniors e Botafogo, por exemplo, o camisa 20 foi substituído.



Ainda sem poder contar com os retornos de Gustavo Scarpa, Guerra e Moisés, são as principais opções – Hyoran sequer estreou em 2018. O venezuelano, teoricamente, apareceria na frente do companheiro, até porque o Profeta vinha sendo utilizado mais recuado, como opção para as vagas de Felipe Melo e Bruno Henrique. Mas Guerra agora depende de evolução física para ficar novamente à disposição da comissão técnica.



Roger Machado terá os treinamentos de sexta-feira e de sábado para definir o Palmeiras que enfrenta o Internacional. Após a atividade desta sexta, inclusive, o treinador vai conceder entrevista coletiva na Academia de Futebol.

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