Palmeirense, "Decime que se siente"...
Consigo imaginar a decepção e o desespero que os torcedores do Verdão estejam sentido. Parece que de nada adiantou passar mais uma temporada na Série B. Neste ano, o Palmeiras voltou à elite do futebol com os problemas antigos e, ao que tudo indica, passará por mais momentos críticos até o final da temporada se não adotar uma postura diferente.
Pelo menos, acredito, sim, que os hermanos possam fazer a diferença. Não digo isso pela qualidade deles, pois o Palmeiras não contratou nenhum Aguero, Di Maria, Messi ou Lavezzi. No entanto, o espírito de guerreiro e a raça argentina tão elogiada pelo mundo inteiro, podem tirar o alviverde desta situação lamentável.
Contra o Cruzeiro, por exemplo, foi o zagueiro Tobio que marcou o golzinho de honra do Verdão. Pablo Mouche, por sua vez, foi o responsável pelas poucas jogadas do Palmeiras contra o Corinthians.
E, para mim, não restam dúvidas de que Agustín Allione, de 19 anos, será titular nesta equipe. Rápido, ousado e cheio de vontade, ele será uma das apostas do também argentino Ricardo Gareca.
O comandante do Verdão, por sinal, não merece críticas até aqui. Primeiro porque aceitou assumir o clube mesmo sabendo da difícil missão que teria pela frente. Segundo, porque quando foi apresentado, manteve os pés no chão e não prometeu títulos para iludir ou fazer média com a torcida, mas sim muito trabalho, algo que realmente está fazendo.
Se a qualidade e rendimento de Wesley, Bruno Cesar, Henrique e Leandro diminuíram bastante, que ao menos eles possam acatar esse espírito argentino e voltar, junto com os hermanos, a fazer o Palmeiras jogar como Palmeiras.
Coluna escrita por Franklin Bryan
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