O fim dos canais Esporte Interativo, que deixarão de existir e terão sua programação migrada para outros canais do grupo Turner, como TNT e Space, não deve impactar no acordo com o Palmeiras pelos direitos de transmissão dos jogos do time no Campeonato Brasileiro, em TV fechada, no período entre 2019 e 2024. A princípio, o entendimento da diretoria alviverde é que a mudança não fere o contrato assinado entre as partes nem traz prejuízo ao clube.
O fato de TNT e Space possuírem uma audiência média bem superior à do Esporte Interativo também é visto com bons olhos no Palmeiras. Ainda que o público que acompanhe futebol não seja necessariamente o mesmo, há a expectativa de "herdar" grande parte dos espectadores de outros programas quando começarem as transmissões. A visão vai na direção contrária da de clubes como Santos e Bahia, que demonstraram contrariedade com o fim dos canais esportivos da Turner e cogitam o rompimento do contrato.
A transmissão “pirata” do Atletiba final do Paranaense 2018, feita pela TV CAP, do Atlético-PR, no YouTube e no Facebook, à revelia do Coritiba e da RPC, repetidora Globo no Paraná, rendeu um processo do Coxa contra o Furacão, pedindo o pagamento de R$ 750 mil pelo uso dos direitos de imagem do Alviverde. No processo, o Coxa alega que cedeu seus direitos para a RPC de maneira exclusiva, para “exibição, disponibilização e exploração das partidas do Campeonato Paranaense de Futebol das edições de 2018 e 2019” e arbitra o valor com base no pedido do Atlético pelos direitos na final de 2013, R$ 1,5 milhão para dois jogos.