Na oportunidade, Dudu chegou a procurar o técnico Roger Machado e o diretor-executivo de futebol, Alexandre Mattos, e pediu para ser negociado. Ele receberia salário de R$ 2,2 milhões por mês durante um período de quatro temporadas – seus vencimentos no Allianz Parque não chegam a 1/4 desse valor.



Mattos e o presidente Maurício Galiotte barraram a venda porque já haviam perdido, dias antes, outro atacante de lado de campo: Keno, repassado ao Pyramids, do Egito. A avaliação da diretoria era de que a saída de Dudu não seria reposta à altura naquele momento e impediria o Verdão de sonhar com o título da Libertadores e do Brasileirão, que seguem vivos.



Dudu não engoliu a justificativa e escreveu em sua conta no Instagram: “Feliz ou não, é a lei da vida. Seguir em frente com a cabeça erguida. Superando tudo o que está por vir.”



Diante da mensagem e da repercussão negativa entre os torcedores, a diretoria procurou Dudu e explicou que aceitaria vendê-lo no fim da temporada, depois das competições. Aí, com tempo e diante da abertura da janela de transferências de dezembro e janeiro, o clube buscaria um substituto de peso para seu lugar.



Depois do combinado, Dudu ainda oscilou por algumas semanas, mas virou um dos jogadores mais importantes do Palmeiras na reta final da temporada. Com Felipão, só ele e William têm atuado sempre, seja no time do Brasileirão ou no das Copas.



Vale lembrar que Dudu custou aos cofres do Verdão € 6 milhões (R$ 25,3 milhões), divididos em duas parcelas. A primeira, de € 3 milhões, foi bancada pelo próprio clube. A segunda, anos mais tarde, contou com a ajuda da Crefisa e será devolvida à patrocinadora assim que o atacante for vendido.



De qualquer maneira, Dudu será certamente um excelente custo-benefício ao clube, tanto financeiramente quanto esportivamente.

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