“Cadê o Paulo Nobre, aquele filho de uma p...?” A pergunta feita por um adolescente nas numeradas do Pacaembu neste domingo deixa claro que não é mais só a Mancha Alviverde que se irrita com o presidente. A torcida se irritou e protestou após o empate por 1 a 1 com o Bahia, penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro.
Durante a partida, mesmo diante da péssima atuação da equipe, a maioria até tentou apoiar, gritando o nome do clube enquanto os atletas não acertavam quase nada em campo. Com o apito final, vaias dominaram o estádio e a principal organizada, que sempre criticou o presidente, aproveitou para chamar atenção.
A primeira ação dos uniformizados foi ofender o dirigente com palavrões. Depois, adotaram o já tradicional cântico de “ô, ô, ô, queremos jogador”. Na sequência, se abraçaram e começaram a cantar o hino do clube.
Quem não fazia parte da Mancha saía do estádio sem economizar nos palavrões para reclamar do time e do presidente em conversas particulares ou gritando em direção ao campo. O adolescente no setor VIP que procurava Nobre desistiu de tentar trocar olhares com o presidente e foi para casa apontando o dedo médio para o alto.
Neste domingo, mais de 15 mil pagantes estiveram presentes no Pacaembu. O Palmeiras jogou mal e somou seu primeiro ponto sob o comando de Ricardo Gareca graças a cruzamento de Victor Luis para Henrique balançar as redes, mas Kieza empatou logo depois. Durante os 90 minutos, Felipe Menezes e Leandro foram os mais criticados.
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