Mattos ainda disse que não existe nenhuma chance de liberar o volante de graça para o Flamengo, hoje considerado principal rival do futebol.



Felipe Melo tem contrato com o Palmeiras até Dezembro de 2019 e, segundo Mattos, se o clube carioca realmente quiser entrar em negociação pelo volante terá de desembolsar uma boa bolada pelos direitos do jogador ou aguardar o término do contrato no final do ano que vem.



Veja motivos que pesam a favor:

Problemas disciplinares



Em duas temporadas, o volante colecionou polêmicas fora e dentro de campo. Chegou a ser afastado depois de problema com o técnico Cuca, mas voltou a jogar. A última reunião para correção disciplinar se deu por uma expulsão que quase custou eliminação na Libertadores.



Somente ao longo deste ano, ele foi o recordista de cartões amarelos no Campeonato Brasileiro, passou por julgamentos na Conmebol e no Superior Tribunal de Justiça Desportiva e se meteu em polêmica por um gesto obsceno no Paraguai.







Thiago Santos dá conta

Apesar de ser um jogador importante, Felipe Melo não está na lista de nomes insubstituíveis do elenco, como foram o volante Bruno Henrique e os atacantes Dudu e Willian neste ano. Ao contrário: membros da comissão técnica e até da alta cúpula do clube vêem em Thiago Santos uma opção de menos técnica, mas melhor marcação.



Reposição prévia

Ainda que perca Felipe Melo, coincidentemente ou não o Palmeiras deverá ter uma reposição. O clube tem acerto com Matheus Fernandes, promessa de 20 anos do Botafogo, que pode atuar tanto como primeiro quanto segundo volante.



Reforço(s) em troca

Não está nos planos da diretoria perder Felipe Melo, mas, se o jogador quiser voltar ao Flamengo, o Palmeiras não o liberará de graça. Embora ainda não tenha sido procurado por nenhuma parte, o clube tem as condições para o negócio: receber dinheiro ou jogador(es) em troca.



Aliviar a folha

Felipe Melo é um dos jogadores mais bem pagos do elenco. Além de um salário de R$ 350 mil mais R$ 20 mil por partida disputada, o jogador tem luvas diluídas em parcelas trimestrais de R$ 700 mil. A última parcela prevista é novembro de 2019. Uma eventual saída aliviaria consideravelmente a folha salarial palmeirense.

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