Perto de completar 200 jogos, Wendel espanta 'fantasma' do rebaixamento

Preocupado com situação do Verdão no Campeonato Brasileiro, em meio à sua marca festiva, lateral-direito lembra 'drama' de 2012: 'Este ano é diferente. Temos de fazer diferente'

Wendel soma 199 jogos com a camisa do Verdão (Foto: Ale Cabral/LANCE!Press)



A situação do Palmeiras não é das melhores no Campeonato Brasileiro. Ao menos um jogador do elenco palestrino, entretanto, tem o que comemorar: relacionado para o duelo desta quarta-feira diante do Avaí, o lateral-direito Wendel deve realizar seu 200º jogo com a camisa do Verdão. Torcedor alviverde desde os tempos de infância, ele exalta a proximidade da marca.



– Não é fácil você chegar primeiro a 100 jogos em um time grande como o Palmeiras, e agora nos 200 jogos. Estou muito contente por estar aqui, e desde que cheguei no Palmeiras procurei jogar. Foi um sonho realizado... É o clube pelo qual torço, já fui para a arquibancada, agora sou um jogador – afirmou o camisa 13.



A delicada sequência de resultados do Palmeiras no Brasileirão, no entanto, perturba o jogador. Wendel confessa estar incomodado com o jejum de sete partidas sem vencer no campeonato de pontos corridos.



– Jogo com muita vontade, garra, estou feliz, contente. Mas queria estar em um momento melhor, com vitórias. É um momento com sete jogos sem vitórias – lembrou o atleta palestrino.



Na tabela de classificação, são apenas três pontos que separam a zona de rebaixamento do Verdão. Em pleno ano do centenário do clube, Wendel pede mudança de atitude da equipe para afastar qualquer risco de queda à Série B, assim como aconteceu em 2012, temporada na qual o Palmeiras foi campeão da Copa do Brasil.



– Primeiro que ainda está no início, foram 12 jogos, vai para a 13ª rodada, está no início, tem de mudar a atitude o quanto antes, tem a experiência do que aconteceu, então os jogadores estão cientes e tem de dar algo mais – comentou o lateral.



– Temos conversado, e como falei, temos experiência. Focamos muito na Copa do Brasil (em 2012) e deixamos um pouco o Brasileiro de lado. Este ano é diferente, temos de fazer diferente – finalizou o jogador.