Palmeiras aguarda Cristaldo no Brasil e pode fechar ainda nesta semana

Diretoria alviverde ainda discute detalhes com o Metalist, mas chance de o atacante chegar ao país nesta sexta-feira é boa. Será o oitavo atleta estrangeiro do elenco

Cristaldo pertence ao Metalist, mas estava emprestado ao Bologna (Foto: AFP)



O atacante argentino Jonathan Cristaldo, do Metalist (UCR), está muito próximo de se tornar jogador do Palmeiras. São grandes as chances de que ele venha ao Brasil nesta sexta-feira para discutir os detalhes finais da operação e assinar contrato válido por quatro temporadas. O "hermano" foi indicado por Ricardo Gareca e chegará mesmo com o iminente acerto de Willian José, também atacante.



Cristaldo, 25 anos, já havia sinalizado positivamente à proposta alviverde e aguardava o "sim" de sua equipe. As duas diretorias conversaram nesta quinta-feira e ainda há alguns detalhes sendo discutidos, como a porcentagem que caberá ao Metalist em caso de venda no futuro, mas as bases do acordo já estão definidas. De acordo com a imprensa argentina, o clube ucraniano vai receber 3,5 milhões de dólares (R$ 8 milhões).



O argentino recusou-se a voltar à Ucrânia por causa dos conflitos que assombram o país nos últimos meses. Ele está na Argentina aguardando o desfecho da negociação.



Se a transferência se confirmar, o elenco alviverde ficará com oito estrangeiros - a CBF permite que cinco sejam relacionados por partida. Os argentinos estão em maioria: Tobio, Mouche e Allione já chegaram a pedido da nova comissão técnica. Há ainda os uruguaios Eguren e Victorino, o paraguaio Mendieta e o chileno Valdivia.



Outros dois atletas do Metalist estão no radar do Verdão: os meias Diego Souza e Cleiton Xavier. O primeiro, a exemplo de Cristaldo, não se reapresentou e aguarda propostas para mudar de ares. Já houve sondagens, mas as conversas estão em estágio inicial e o salário é impeditivo. Já o CX10 marcou até gol no último fim de semana e avisou que não vai se rebelar, embora veja com ótimos olhos a chance de voltar ao Brasil. O problema são os 6 milhões de euros (R$ 18 milhões) cobrados pelos ucranianos, que fazem o Palmeiras considerar muito remota a chance de acordo.