Dossiê feito pelo Palmeiras e enviado à Fifa em 2006 sobre a Copa Rio
O título da Copa Rio de 1951 tem grande importância para palmeirenses, ex-jogadores e clube desde… 1951! Parece óbvio, mas 63 anos depois ainda há no Palestra Itália quem busque um “reconhecimento” tolo e se preocupe com o carimbo da Fifa, como se isso mudasse alguma coisa na história alviverde. O título não passará a ser mais ou menos importante agora, em 2014.
Tanto faz o que os engravatados da entidade máxima do futebol pensam a respeito daquela taça, que tem, sim, grande peso para quem viveu o período: basta ler e pesquisar sobre o torneio. O excelente dossiê, de 122 páginas, feito por Arnaldo Branco Filho, Lucas Iazzetti Neto e Roberto Frizzo (o ex-vice de futebol) em 2006, em três idiomas, não deveria ter sido enviado à Fifa, mas sim distribuído a palmeirenses mais novos que não conhecem a história. Teria mais sentido do que a estúpida pressão que dirigentes fazem há anos por uma assinatura em escritório na Suíça.
O ex-presidente Affonso Della Monica protagonizou cena constrangedora em 2007, quando convocou a imprensa e ergueu a taça de 1951 após um fax da Fifa, que reconheceu o título e depois recuou. Paulo Nobre parece estar disposto a fazer o mesmo em 26 de agosto.
Alguns torcedores entram na onda e dão importância a canetadas de dirigentes. A história já está escrita, o troféu está na galeria e não precisa, em 2014, de um novo nome. Oberdan Cattani e Waldemar Fiúme, grandes ídolos que formaram o elenco de 1951, já se foram e morreram com o sentimento de campeões mundiais. Ponto final.
Os dirigentes atuais precisam, sim, se preocupar em montar outros grandes times que sejam capazes de ganhar a Libertadores de novo para disputar o Mundial de Clubes atual. Os palmeirenses querem novas taças. As conquistadas já estão na vasta galeria devidamente reconhecidas por todos eles.
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