100 de Palmeiras: Composto em 1949, hino tem 'versão moderna' há 11 anos

11/8/2014 08:04

100 de Palmeiras: Composto em 1949, hino tem 'versão moderna' há 11 anos

Gravado com a guitarra do palmeirense Marcos Kleine em 2003, hino arrepia palmeirenses: foi o som que ‘fechou’ o velho estádio Palestra Itália

100 de Palmeiras: Composto em 1949, hino tem 'versão moderna' há 11 anos

Guitarrista Marcos Kleine deu outra forma ao hino do Palmeiras (Foto: Reginaldo Castro)



“Quando surge o Alviverde Imponente, no gramado em que a luta o aguarda...”. Não há palmeirense que não saiba os versos que são entoados pela torcida em todo início de jogo do Palmeiras.



O hino do Verdão não é centenário como o clube, mas faz os torcedores se arrepiarem desde 1949, quando o músico italiano Antonio Sergi compôs a letra da música que substituiu o hino do Palestra Itália, feito em 1918.



Desde 2003, uma versão moderna, ao som da guitarra do fanático palmeirense Marcos Kleine, tornou-se popular e também emociona os palmeirenses. Músico da banda Ultraje a Rigor, Kleine foi o responsável por tocar o “último som” do velho estádio Palestra Itália: no centro do campo, tocou o hino após o amistoso Palmeiras 0x2 Boca Juniors (ARG), o último jogo antes da atual reforma.



– Foi um dos meus momentos “top 5” da vida, também uma coisa que eu nunca esperei, porque desde 1976 eu frequento o Palestra Itália, meu irmão me levou molecão mesmo pra ver o jogo, então…



- Naquele momento você entra num estado que você não pode perceber tudo com muito detalhe, porque é muita loucura.



Você imagina, tocar com uma banda no Palmeiras já ia ser difícil, tocar sozinho no estádio, no fechamento do estádio… Era uma coisa que eu tive que entrar num modo "Vamo aí, né? Vamos fazer direito". Depois caiu a ficha, uma emoção assim… Eu me arrepio só de lembrar desse dia, foi sensacional pra mim – lembrou ao LNet! Kleine, de 44 anos.







Marcos, xará do Santo, seu maior ídolo, teve a ideia de gravar o hino na guitarra em 2000. Desistiu após a tristeza da perda da Copa Libertadores, na final, e só tirou do “papel” o plano quando o Palmeiras, com a auto-estima resgatada, voltou para a Série A do Brasileiro, no fim de 2003.



Os acordes de Kleine tiveram um “boom” de popularidade entre os palmeirenses desde então: não são poucos os clipes de momentos históricos do Verdão, oficiais ou não, que estão com a marca do músico. Nos próximos dias, a L! TV publicará um clipe especial, ao som do guitarrista. Aguarde!



O HINO

A história



Não há registro da melodia, mas o hino do Palestra Itália foi composto em 1918, com letra que nada tem a ver com a atual. Antonio Sergi (pseudônimo Gennaro Rodrigues) compôs o novo, do Palmeiras, em 1949. Ele foi um maestro, compositor e regente da orquestra ítalo-brasileira. Conhecido como Totó, trabalhou nas Rádios Cruzeiro do Sul e Gazeta. Sergi morreu aos 90 anos em 2003.



A letra

Quando surge o Alviverde Imponente / No gramado em que a luta o aguarda / Sabe bem o que vem pela frente / Que a dureza do prélio não tarda / E o Palmeiras no ardor da partida / Transformando a lealdade em padrão / Sabe sempre levar de vencida / E mostrar que, de fato, é campeão! / Defesa que ninguém passa / Linha atacante de raça / Torcida que canta e vibra!!! Defesa que ninguém passa / Linha atacante de raça / Torcida que canta e vibra / Por nosso alviverde inteiro / Que sabe ser brasileiro / Ostentando a sua fibra!



BATE-BOLA Marcos Kleine

Guitarrista e palmeirense



‘Marcos pediu: olha o toque do meu celular’



Como você se sente vendo o sucesso que essa versão virou?

É muito louco, né! O lance da música, assim… Você nunca faz uma coisa pensando que aquilo vai atingir um nível absurdo assim, isso é 100% certo. Não adianta você fazer alguma coisa achando que vai fazer sucesso.



Você tem que fazer, faz do jeito que você acha que é legal… E foi uma coisa, uma combustão instantânea assim, eu terminei de fazer numa quinta-feira… Comecei a soltar para uns amigos e foi absurdo.



Eu comecei a receber 3.000 emails, na sexta-feira eu já estava dando entrevista em uma rádio, então nem eu esperava… Eu fala "meu, como assim?" , e virou um negócio estrondoso. O dia em que o Marcos (goleiro), chegou pra mim "olha o toque do meu celular" e era minha versão do Hino eu falei "ah, agora eu parei, chega" (risos).



Qual seu jogo inesquecível?



12 de junho de 1993. Palmeiras e Corinthians que a gente destruiu eles. Tenho dois momentos do Palmeiras já estão “top 5” da minha vida: o dia em que eu toquei no Palestra e esse jogo. Pode botar a Libertadores também, acho que todos os cinco são do Palmeiras (risos).



Quem é seu grande ídolo?



É difícil dizer um, né? Mas até por questões de conhecer a pessoa, de ser um cara que eu acompanhei de perto, vi um monte de jogos, é o Marcos, né? Acho que na história recente teria que citar o Evair também, mas o Marcos é um… Por tudo o que ele fez pelo Palmeiras a gente tem que agradecer, né?



E qual jogo que esquecer?

Tem alguns, viu… Mas eu acho que contra a Inter de Limeira. É o jogo mais certo que a gente iria ganhar, aquele dia foi nosso "Morumbizaço", vamos dizer assim (Verdão perdeu a final do Paulista de 1986 por 2 a 1).

























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