[OFF] Jornalistas culpam CBF por número baixo de gols no Brasileiro: "Arcaica"

11/8/2014 20:16

[OFF] Jornalistas culpam CBF por número baixo de gols no Brasileiro: "Arcaica"

Lédio Carmona e Maurício Fonseca veem pouca vontade de transformações com a atual direção. Média de gols do campeonato é de 2,13 por partida

[OFF] Jornalistas culpam CBF por número baixo de gols no Brasileiro:

A campanha da seleção brasileira na Copa do Mundo no último mês trouxe à tona uma série de questionamentos ao futebol nacional, que parece não ter fim diante dos números da atual edição do Campeonato Brasileiro. A média de gols que chegou à marca de 3,13 gols por jogo em 2005, hoje é de apenas 2,13, bem abaixo da média da competição, que é de 2,45. Para tentar entender o atual panorama do principal esporte do país, o “Tá na Área” ouviu os jornalistas Lédio Carmona, comentarista do SporTV, e Maurício Fonseca, do jornal “O Globo”, que colocaram a situação na conta da Confederação Brasileira de Futebol.



- A direção da CBF é arcaica, ultrapassada, não por serem pessoas de mais idade, mas pelo pensamento. Eles têm um pensamento retrógado, eles estão pensando apenas em manter o que tinha sido feito no passado, só que para ter isso tem que ter jogador, trabalho, projeto, e não tem nada disso hoje - disse Maurício, em referência ao presidente José Maria Marin e seu vice Marco Polo del Nero, que assumirá no próximo mandato.



Lédio Carmona ainda relembrou a trágica derrota da Seleção para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, na derrota por 7 a 1. Para ele, o resultado não pode ser encarado como exceção, como alegaram o então técnico do Brasil Luiz Felipe Scolari e o atual Dunga.



- A gente ainda está dormindo em berço esplêndido, achando que o 7 a 1 foi uma casualidade, um branco, uma pane, e nada aconteceu. A única mudança que fizeram até agora foi a entrada do Dunga no lugar do Felipão. Essa poderia ser a última mudança. A negação da realidade é absolutamente visível, clara, escancarada - afirmou.



Após o fim da Copa do Mundo, o anúncio do retorno de Dunga ao comando da seleção brasileira e a chegada de Gilmar Rinaldi para o cargo de coordenador de seleções da CBF vieram como resposta à demanda por mudanças. Maurício Fonseca destacou que o que foi proposto até aqui não traz nada de novo.



- Vai ter jogo durante a Copa América. "Ah, no dia da Eliminatória não tem jogo", mas é só no dia, na véspera tem. Os clubes brasileiros que vierem a ceder jogadores para a Seleção vão jogar o Brasileiro desfalcado, ou seja, desvaloriza seu próprio produto.





Campeonato Brasileiro de 2014 é de poucos gols

(Foto: Romildo de Jesus / Futura Press)




Lédio vai além e diz que a CBF é uma entidade pouca preocupada com a evolução do futebol brasileiro, e muito mais com o que acontece politicamente em seus domínios. Ele lembra que é importante se preocupar com a qualidade do futebol no país.



- Não interessa à CBF uma transformação profunda. A CBF é uma entidade política, não é uma entidade esportiva. E pior, seus dirigentes não entendem de futebol, eles trabalham com futebol. Você exigir um bom produto não é demais, não tem nada a ver com Copa do Mundo, isso é um direito de todos nós - concluiu.



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