[OFF] ‘Falta de patrocínio para os clubes não é coincidência’, diz especialista

20/8/2014 11:26

[OFF] ‘Falta de patrocínio para os clubes não é coincidência’, diz especialista

Para Maurício Mattar, as relações corporativas do futebol precisam ser mais exigentes

[OFF] ‘Falta de patrocínio para os clubes não é coincidência’, diz especialista

Palmeiras e São Paulo estão sem patrocinadores principais

Gazeta Press




Não é novidade que a saúde financeira dos principais clubes de futebol do País tem se agravado cronicamente nos últimos anos. Uma das principais fontes de receita, o patrocinador máster, aquele que estampa a marca na área nobre da camisa dos times, não tem sido encontrado facilmente. Nesse cenário, equipes como São Paulo, Santos e Palmeiras amargam prejuízo enquanto buscam fontes alternativas neste tipo de renda.



Na Série A do Brasileirão, quatro clubes não tem patrocinador principal; cinco têm acordos menores e onze, ou seja, mais da metade, estampam a marca de uma instituição bancária no uniforme – a Caixa Econômica Federal, por exemplo, patrocina sete equipes na primeira divisão e outras seis na Segundona.



Mas por que tem sido tão complicado encontrar investidores? Segundo Michel Mattar, pesquisador de gestão esportiva e autor do livro “Na Trave – o que falta para o futebol brasileiro ter uma gestão profissional”, por culpa dos próprios clubes.



— Os clientes estão exaustos com a relação de baixo nível que é estabelecida. As marcas dos times, claro, são realmente muito poderosas, trazem um ativo, que é o consumidor, bastante contundente. Mas a entrega... É só você verificar o engajamento dos clubes na hora de fechar o negócio, que é fantástico, e comparar com a entrega, que com algumas exceções é muito reduzida. Não adianta você querer cobrar mais do que você entrega.



Nos últimos cinco anos, o valor cobrado em média para o patrocinador máster dos clubes brasileiros triplicou. Por outro lado, a presença dos times na TV aberta caiu consideravelmente junto com os índices de audiência.



— As relações corporativas do futebol precisam ser mais exigentes. Hoje o clube fica em uma situação confortável porque o cliente, que é quem o sustenta economicamente, exige pouco em contrapartida. Mas isso tem mudado. E aí mora uma dos fatores para essa falta de patrocinadores.



Para sanar o rombo financeiro que ultrapassa a casa dos R$ 4 bilhões, os principais clubes do País deverão ser beneficiados nos próximos meses pela aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, do deputado federal Otávio Leite (RJ), que tem como objetivo refinanciar as dívidas fiscais e estabelecer novas práticas para a gestão dos clubes.



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