Foto: GloboEsporte.com
No ano em que os quatro clubes grandes vão disputar juntos a Copa Libertadores pela primeira vez, o Campeonato Paulista serve de aperitivo para o torcedor ver como Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo iniciam a temporada.
Apesar da Libertadores, o Paulistão também terá sua importância em 2020. Atual tricampeão, o Corinthians tenta um tetracampeonato inédito em sua história. O Santos, por sua vez, quer retomar a hegemonia estadual. Palmeiras e São Paulo pretendem encerrar longos jejuns no torneio – o Verdão não vence desde 2008, e o Tricolor desde 2005.
Mas quem entra como favorito? Quem é a quarta força? O GloboEsporte.com analisou os rivais em cinco critérios (elenco, treinador, momento, finanças e estabilidade política) e contou com votos de repórteres e editores, que deram de uma a cinco estrelas para cada um dos quesitos. Da soma dessas estrelas, dividida pela quantidade de votantes, saiu a média apresentada abaixo.
Vale observar que foram atribuídos pesos diferentes a cada critério, de acordo com a importância dele. Elenco é o fator que tem peso maior: três. Assim, as médias desse quesito foram multiplicadas por três para se chegar aos valores finais.
1º – Palmeiras – 36 pontos
Sem vencer o Paulistão desde 2008, o Palmeiras conta com Vanderlei Luxemburgo no banco de reservas e um elenco mais enxuto (porém ainda com muita qualidade) para reconquistar o título. Luxa foi justamente o comandante dessa última taça e chega em alta. O momento é de cobrança, já que o Verdão não levantou taças em 2019.
O clube mudou seu direcionamento com relação aos últimos anos e ainda não contratou reforços. Negociou nomes como Borja, Deyverson, Matheus Fernandes, Thiago Santos, Hyoran e Carlos Eduardo. E quer dar mais espaço a jogadores da base: Patrick de Paula e Gabriel Menino, por exemplo, tiveram oportunidades como titulares no Torneio da Flórida. Mesmo assim, o elenco continua sendo uma força do Palmeiras, que teve avaliação superior à dos rivais no quesito.
Fora de campo, o clube vive momento estável financeiramente. O orçamento de 2020 prevê redução de 14% nas despesas do futebol profissional com a maior utilização da base (leia aqui a análise completa de Rodrigo Capelo). A ideia é justamente manter as contas equilibradas.
No panorama político, a principal personagem é Leila Pereira, conselheira e figura da patrocinadora do clube – a eleição presidencial é em 2021, e ela poderá concorrer à sucessão de Mauricio Galiotte.
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