Oswaldo Oliveira teve a chance de se reempregar no mesmo dia em que foi demitido do Santos
O Palmeiras ficou quase 48 horas sem treinador, no intervalo entre a tarde de segunda-feira, quando Ricardo Gareca foi demitido, e a tarde desta quarta-feira, com o anúncio da chegada de Dorival Junior. A demora para o acerto tem explicação: Oswaldo de Oliveira foi consultado na terça.
Uma pessoa ligada ao presidente alviverde Paulo Nobre entrou em contato por telefone com Oswaldo horas depois de ele ser demitido pelo Santos. No contato, o interlocutor quis saber sobre a disponibilidade do treinador.
Oswaldo afirmou que não veria problema algum em voltar a trabalhar já, mas exigiu continuar recebendo o mesmo salário dos tempos da Vila Belmiro, ou seja, R$ 400 mil por mês.
A pedida assustou, já que o Verdão pagava R$ 156 mil a Gareca e fechou com Dorival Junior por R$ 200 mil. A condição financeira ruim – Paulo Nobre pegou R$ 120 milhões em empréstimos para repassar ao clube – fez Paulo Nobre desistir de Oswaldo e retomar as negociações com Dorival.
A estreia do substituto de Gareca está marcada para domingo, quando o Palmeiras volta a jogar pelo Brasileirão contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada. Com 17 pontos, o time de Wesley, Valdivia e companhia ocupa a 16ª colocação, apenas uma à frente dos clubes na zona de rebaixamento.
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