Dunga durante o primeiro treino do Brasil em Miami (Foto: Bruno Domingos/Mowa press)
No primeiro jogo na volta ao comando da Seleção Brasileira, Dunga usará nove jogadores que estiveram na Copa do Mundo passada. A renovação gradual promovida pelo técnico é guiada por uma "hierarquia". Avesso a mudanças radicais, o treinador atesta que a eliminação vexatória para a Alemanha não pode significar também o fim do ciclo daquele grupo.
- Gosto de hierarquia e tenho de dar oportunidade aos jogadores da Copa ou não teremos uma definição de time. Quem esteve na Copa ainda está com a ferida da derrota bem aberta. Não é porque perdeu a Copa que tudo está errado. E merece uma segunda oportunidade. Aos poucos vou dar responsabilidade aos mais jovens - disse o técnico.
Curiosamente, para a primeira partida, as novidades são jogadores com larga experiência. O zagueiro Miranda, o lateral-esquerdo Filipe Luís e o atacante Diego Tardelli não são garotos: têm 29 anos. Fato, porém, que não significa que não podem estar no Mundial de 2018.
- Prazo de validade? Quem responde isso são os próprios jogadores. Não temos de colocar a palavra reformulação: o jovem tem de estar dentro e o velho fora. O importante é trazer um sangue novo e dar oportunidade para cresceram, passo a passo - comentou Dunga.
Apesar do processo de mudanças de time e sistema, Dunga ressalta que a as vitórias nos amistosos contra Colômbia e Equador serão imprescindíveis.
- Sabemos que o mais importante é ganhar os dois jogos.
Vivemos de cobrança e queremos sempre isso. O torcedor tem de ver uma Seleção vibrante em campo e ter a certeza de que os atletas deram o máximo. Mas, por favor, temos de ter uma compreensão nesta primeira partida, pois pegaremos um adversário forte e que joga junto há quatro anos. Mas todos estão cientes da pressão. Se tudo estivesse bem, eu não estaria como técnico aqui e agora - alertou o treinador.
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