Com chance de título ainda nas três competições que resta para disputar até 2021, o Palmeiras vem enfrentando uma maratona de partidas por conta do apertado calendário em meio à pandemia de COVID-19.
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A doença, aliás, chegou de forma intensa ao elenco do time paulista e causou um surto entre os jogadores no mês passado.
Ao todo, foram mais de 20 atletas, membros da diretoria e da comissão técnica a sofrerem com o novo coronavírus.
Curiosamente, logo após a recuperação de boa parte do elenco, o Verdão passou a render menos em campo.
Contra adversários mais complicados como Santos, pelo Brasileirão, e Libertad, pelas quartas de final da Conmebol Libertadores, o Alviverde demonstrou uma condição física abaixo da ideal desde os primeiros minutos.
Tal condição foi explicada por João Martins, auxiliar do técnico Abel Ferreira, que justificou a queda física da equipe.
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Temos sentido dificuldades na parte física de quem veio de COVID-19. Muitas vezes as pessoas pensam que eles continuam bem, mas é um vírus que ataca o organismo, a imunidade. Eles têm sido muito fortes, mas não é fácil ter 22 casos, todos quase ao mesmo tempo, e termos que jogar com jogadores que começam 50%. Esse sacrifício tem sido de guerreiros. Temos de gerir isso no jogo", disse o auxiliar, após o empate com o Libertad, na última terça-feira, no Paraguai.
Para entender melhor os efeitos da contaminação pelo coronavírus no corpo dos palestrinos, a ESPN conversou com Rodrigo Brochetto, médico do esporte, que explicou como um atleta de alto rendimento pode ser afetado pela COVID-19.
Para o especialista, o período de isolamento sem a possibilidade de treinamento intenso é o grande problema da queda de rendimento do jogador.
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Esse número de 50% (da capacidade física) é uma percepção. A situação é complexa. A COVID-19, assim como qualquer outra infecção, faz com que o corpo passe por um processo inflamatório e tenha que gastar energia com a defesa pelo sistema imunológico. Além disso, o atleta fica 10 dias sem os treinos, e isso já é suficiente para perder processos adaptativos dos treinos, fazendo com que ele 'destreine'", salientou.
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Após 10 dias sem treinos, o atleta já apresenta diminuição de VO2 max [N.R.: volume de oxigênio máximo, ou a capacidade máxima do corpo de um indivíduo de transportar e metabolizar oxigênio durante um exercício físico], débito cardíaco e força muscular", acrescentou o médico.
Brochetto ainda alertou para o aumento no risco de contusões.
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Em relação ao risco de lesões (após contaminação por COVID-19), aumenta, sim, o risco, pois, com o calendário apertado, o atleta não tem tempo de recuperar essas perdas do destreinamento, mas tem que desempenhar no mesmo nível que antes", observou.
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Vale citar que a COVID-19 não é o maior problema, mas sim os 10 dias de isolamento, se o atleta responder assintomático ou com sintomas leves, como esperado. Mas temos que nos preocupar também com o risco de miocardite pós-COVID-19, que aí sim traria prejuízos importantes. Todavia, isso geralmente acontece em pacientes que têm sintomas graves da doença", finalizou.
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5718 visitas - Fonte: ESPN
Verdãonaveia, não esqueça que o ultrapassado pofexô perdeu 14 pontos no Allianz e inclusive 3 pontos pro bambi, que nunca havia ganhado em nosso estádio
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Time misto hj, foco total para terca
Brasileirão com 12 pontos de desvantagem infelizmente acho que ja éra! O negócio e focar na Libertadores e copa do Brasil, por mim hoje ja colocava um time misto pra descansar os titulares mais desgastados pq terça feira não será fácil o jogo, vai ter que correr muito e ter muita garra , time paraguaio não costuma dar mole fora de casa.