O Palmeiras foi grande em Curitiba

8/9/2014 16:09

O Palmeiras foi grande em Curitiba

O Palmeiras foi grande em Curitiba

Henrique comemora gol na Arena da Baixada (FOTO: Felipe Gabriel)



Ricardo Gareca nem teve tempo de voltar ao banco de reservas depois de dizer que “o Palmeiras é grande e não tem que se defender”. A frase, usada pelo argentino para explicar a escalação suicida usada na derrota por 1 a 0 para o Internacional – parecida com a da vitória sobre o Coritiba, pelo mesmo placar -, não caiu bem no clube.



Os conselheiros que o acusavam de não ter a mínima noção do futebol brasileiro exageraram, mas não estavam totalmente errados. É consenso, inclusive entre os jogadores argentinos que ele pediu para a diretoria trazer, que o futebol por aqui é bem menos cadenciado do que no país vizinho. “A bola vai da defesa ao ataque muito rápido, temos que nos adaptar”, já confessou o zagueiro Tobio, mais de uma vez.



Na jogada que resolveu o fatídico jogo contra o Inter, a bola foi da defesa ao ataque sem escalas. Um chutão, um desvio de cabeça e um atacante que aproveitou o terrível posicionamento da escancarada defesa verde para balançar a rede. Gareca não estava conseguindo aliar a ofensividade que aprecia à segurança defensiva necessária para que o Palmeiras não se afunde.



Dorival Júnior pode ser um fiasco no clube, mas os críticos do gringo devem ter aprovado sua primeira escalação, no empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, conquistado mesmo com a expulsão infatil de Josimar e um pênalti não marcado por Vuaden. Faltou qualidade técnica, como sempre, mas o Palmeiras teve volume de jogo e criou chances sem se expor.



No Brasil, ninguém consegue jogar com um só volante, como Gareca queria. O Cruzeiro e o São Paulo, que lideram o Brasileiro e jogam para a frente, de maneira vistosa, são provas disso. Dorival acertou ao fixar Marcelo Oliveira e Renato pelo meio, e mais ainda ao prender Victor Luis e Weldinho nas laterais.



Deixou Leandro, Diogo e Juninho livres para criarem jogadas, com Henrique à frente. Ao contrário daquele jogo contra o Colorado, os atacantes não precisaram se desdobrar para marcarem como se fossem volantes e laterais quando não tinham a bola. Motivo: havia volantes e laterais para fazê-lo.



O Palmeiras de Dorival foi grande, com seis homens de função defensiva e só quatro com a missão de atacar. Não é o número de atacantes que representa grandeza, mas a postura e a organização. Neste domingo, o Palmeiras não se apequenou e ganhou um ponto importante para retomar a moral. Um time bem organizado, com funções definidas, demora mais para perder a confiança.



Pelo que mostrou na Argentina, Gareca teria capacidade para corrigir isso. Só não teve tempo. Nem resultados.



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