Equilíbrio, poder de reação e ponto valioso: a 1ª impressão de Dorival

9/9/2014 09:49

Equilíbrio, poder de reação e ponto valioso: a 1ª impressão de Dorival

Dorival já fez o que Gareca não conseguiu: pontuar fora e após sair atrás. Esquema deu certo e lesionados estão perto da volta, mas ainda há (muito!) o que evoluir

Equilíbrio, poder de reação e ponto valioso: a 1ª impressão de Dorival

Dorival tenta recuperar o Palmeiras (Foto: Ari Ferreira/Lancepress!)



Se a primeira impressão é a que fica, Dorival Júnior tem boa chance de obter resultados melhores que os de Ricardo Gareca no Palmeiras.



Contra o Atlético-PR, domingo, o time mostrou equilíbrio maior entre defesa e ataque, ofereceu mais perigo que o habitual e segurou o empate por 1 a 1 mesmo jogando fora de casa e com dez.



Terminou o turno com 18 pontos e fora da zona da degola, superando a campanha da queda em 2012: tinha 16 pontos e estava em 17 na metade do Brasileirão.



As voltas de Fernando Prass e Valdivia, que se aproximam, devem ajudar o novo técnico. Mas ainda há muito o que melhorar para que o centenário termine sem dor.



Gareca deixou o Palmeiras dois dias depois de dizer que o clube “é grande e não tem que se defender”. Ele havia escalado só um volante (Marcelo Oliveira) e cinco homens de frente (Mendieta, Allione, Leandro, Mouche e Cristaldo) contra o Inter, o que causou grande vazio no meio e deixou a defesa exposta. Perdeu por 1 a 0 em casa, mas podia ter levado mais. E prometia insistir...



Já Dorival estreou com dois volantes (Marcelo Oliveira e Renato) e dois laterais bem presos (Weldinho e Victor Luis), liberando Juninho, Diogo e Leandro para criarem jogadas, com Henrique no pivô.



O primeiro ponto positivo é que a formação foi testada em treino tático no sábado, algo que Gareca não vinha mais fazendo. O segundo é que o time teve volume sem deixar a defesa aberta.



Com o argentino no comando, a média de finalizações do Verdão era de 10,8 por jogo, com 3,4 certas. Na Arena da Baixada, o time finalizou 13 vezes, sendo 8 no alvo. Melhorou!



O poder de reação também chamou a atenção: foi apenas a segunda vez que o time pontuou após sair perdendo. Nas outras dez vezes em que tomou o primeiro gol, perdeu nove e só conseguiu ganhar do Criciúma, na 1 rodada, por 2 a 1. Com Gareca, saiu atrás seis vezes: perdeu todas.



O último ponto conquistado pelo Palmeiras longe do Pacaembu havia sido no empate sem gols com o Grêmio, em 1 de junho, pela 9 rodada. Alberto Valentim era o treinador.



O que precisa melhorar

Quase não houve jogadas de mano a mano entre os zagueiros do Palmeiras e os atacantes do Atlético-PR, mas o time segue cedendo muito território ao rival. Os paranaenses finalizaram 15 vezes, número acima da média: com ou sem Gareca, o Verdão costumava ser ameaçado dez vezes por partida do Brasileirão.



A expulsão de Josimar, aos 17 minutos da etapa final, também prejudicou e serve de exemplo negativo. Foi o segundo cartão vermelho da equipe no torneio – Wesley recebeu o primeiro, contra o Botafogo.



Falta, ainda, um meia de criação de confiança. Dorival deixou o atacante Diogo centralizado, com o lateral Juninho armando pela esquerda. Até que Valdivia volte, o desafio dele é recuperar Bruno César, Felipe Menezes, Bernardo e Mendieta.



O que vai melhorar

Um exame na sexta mostrou que a lesão na coxa direita de Valdivia regrediu. Ele voltou a treinar com bola nessa segunda, sozinho, e deve ser integrado ao grupo ainda nesta semana. A volta vai demorar pelo menos mais dez dias e, em uma previsão otimista, pode acontecer contra o Goiás, dia 21, na quarta rodada do returno.



Fernando Prass voltou a treinar sem limitações ontem. Após passar por duas cirurgias no cotovelo direito, entre maio e agosto, ele deve ter condições clínicas de jogar em duas semanas. A comissão técnica, porém, quer esperar ao menos três.



O PALMEIRAS DE DORIVAL:

Fábio; Weldinho, Victorino, Tobio e Victor Luis; Marcelo Oliveira e Renato; Leandro, Diogo e Juninho; Henrique.

Domingo, Dorival escalou o Palmeiras no 4-2-3-1, formação que será repetida nesta quarta, contra o Criciúma, no Pacaembu. Eram seis jogadores com funções quase exclusivamente defensivas e quatro com a missão de atacar.



Além dos zagueiros (Tobio e Victorino, já que Wellington sentiu o tendão logo aos três minutos), o time estava protegido pelos volantes Marcelo Oliveira e Renato e pelos laterais Weldinho e Victor Luis.



O novo técnico não utilizou nenhum meia de ofício: deixou Juninho aberto pela esquerda, Leandro pela direita e Diogo centralizado, em uma linha de três. Henrique ficou na frente, como pivô.



O PALMEIRAS DE GARECA

Fábio; Weldinho, Lúcio, Wellington e Juninho; Marcelo Oliveira; Allione, Mendieta, Mouche, Leandro e Cristaldo.

No jogo que derrubou Gareca, contra o Inter, era difícil até identificar o esquema tático. Os únicos jogadores com funções exclusivamente defensivas eram os zagueiros e o volante Marcelo Oliveira.



Mesmo com cinco homens de frente, os laterais Weldinho e Juninho também tinham liberdade para atacar. Mendieta era o meia, Allione e Mouche estavam abertos pelas pontas, Leandro flutuando e Cristaldo centralizado. O time ficou com um buraco no meio e, apesar de tantos atacantes, pouco ameaçou. Técnico prometeu manter o esquema ofensivo e... Caiu!









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