Atacante vira meia e, sem gol, se contenta em ajudar (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Alternando-se como reserva e titular desde sua chegada, em janeiro, Diogo já tem 22 jogos no Palmeiras, mas nenhum gol. Números que podem incomodar um atacante. O jogador, contudo, se diz tranquilo. Com Dorival, o camisa 17 virou meia, ajudando na armação e na marcação, e, assim, prefere ver vitórias sem se preocupar em balançar as redes.
“O que me incomoda mais é o time perder. Neste momento, o que me importa é ajudar o Palmeiras a vencer, com passe, sofrendo pênalti ou vendo outro dar assistência”, afirmou Diogo, que, no domingo, sofreu o pênalti que Henrique converteu no empate com o Atlético-PR, no domingo, na Arena da Baixada.
Com o ponto somado mesmo atuando com um a menos desde os 17 minutos do segundo tempo, o clube ficou fora da zona de rebaixamento do Brasileiro. Além do pênalti, Diogo recebeu elogios pelo esforço para ajudar na marcação e, inicialmente centralizado na linha de três que auxilia Henrique, trocou de posição com Leandro e Juninho para ajudar na armação e se aproximar da área.
“Faz muito tempo, mas eu jogava assim nos juniores, quando subi na Portuguesa. Fazia um pouco dessa função. E gostei do último jogo”, disse o atacante, ciente da necessidade de voltar para marcar.
Aumentar o número de atletas no campo de defesa foi uma dos problemas detectados por Dorival Júnior, e Diogo aceita o sacrifício. “Estávamos dando espaço para os adversários do meio-campo para frente. O Dorival pede para agruparmos e não darmos esses espaços.”
Assim, com obediência, o atacante adota o discurso de priorizar o resultado da equipe dentro de campo sem se importar com o jejum de gols. O jogador se satisfaz em ser não mais do que uma peça para salvar o Palmeiras do rebaixamento na temporada do centenário.
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