Renato contesta pênalti: "Só se for critério novo e não veem intenção"

Aos 32 minutos do primeiro tempo, quando o Palmeiras tentava se encontrar após sair atrás do placar, Wagner cruzou e Renato, ao dar um carrinho, viu a bola bater em seu braço. O árbitro Elmo Alves Resende Cunha marcou pênalti, que Fred converteu, encaminhando a vitória do Fluminense que terminou com placar de 3 a 0. E o volante do Verdão saiu do Maracanã sem entender a infração que cometeu.



“Não sei se é um critério novo, que tem que dar pênalti se a bola pega na mão, independentemente da intenção”, disse Renato, contestando a decisão do juiz. “Como vou recolher o braço em um lance desses? Não deu tempo, o chute veio em cima. Só dei o carrinho e pronto. Não foi pênalti”, decretou.



“É uma jogada em que estou me esforçando para dar o carrinho para pegar a bola e ela vem na minha mão, mas não tive a intenção de colocar a mão. Em um lance como esses, você faz de tudo para pegar a bola, menos colocar a mão, justamente porque temos essa orientação para não cometer pênalti”, prosseguiu o meio-campista.



O lance do pênalti foi apenas um dos que irritaram os jogadores do Palmeiras. “Novamente fomos prejudicados pela arbitragem”, falou Victor Luis. “Estou descontente com a arbitragem. O juiz dando pênalti e marcando falta para descansar o time dos caras... É impressionante. Jogar aqui é muito difícil”, desabafou Diogo.



Depois do jogo, entretanto, Renato tratou de ‘perdoar’ Elmo Alves Resende Cunha. Embora com ressalvas. “Não condeno porque o árbitro é um ser humano como eu. Mas não dava para tirar a mão da bola e, infelizmente, ele apitou pênalti e tomamos o gol”, tentou se conformar.