Roberto Frizzo decidiu desistir da candidatura para evitar uma divisão ainda maior na política palmeirense (Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
O Palmeiras terá um candidato a menos na eleição presidencial que será realizada em novembro deste ano. Vice-presidente de futebol na gestão de Arnaldo Tirone, Roberto Frizzo confirmou que não brigará pelo posto de mandatário alviverde. Desta forma, o atual gestor Paulo Nobre brigará pela reeleição com Wlademir Pescarmona e Luiz Carlos Granieiri.
A desistência foi justificada com o momento vivido pelo Palmeiras, que, de acordo com Frizzo, exige união política. “Não é o momento de complicar ainda mais o clube, eu gosto de somar. O clube está em um momento difícil, não é legal ter mais divisões”, alegou, em contato com a GazetaEsportiva.Net.
Roberto Frizzo também falou sobre as opções que o palmeirense pode ter como presidente para o próximo mandato de dois anos. O ex-vice-presidente acredita que Paulo Nobre deve permanecer no cargo, pois teve tempo para adquirir experiência e deve ter uma gestão melhor entre 2015 e 2016.
“Ele (Paulo Nobre) teve dois anos de experiência, acertou, errou, como é normal para todos os presidentes. Agora que ele está mais preparado, depois de dois anos, é uma judiação pegar alguém novo para uma próxima gestão. O clube não aguenta mais dois anos errando”, acrescentou Frizzo.
Os primeiros passos para as eleições serão dados no final do mês. No próximo dia 28, o Conselho Deliberativo deve publicar um edital de convocação. Depois disso, os conselheiros terão cinco dias para apresentar os planos de cada gestão e registrar as chapas que se candidatarão.
O pleito palmeirense deste ano contará com novidades: no dia 13 de outubro, o Conselho Deliberativo analisará as candidaturas, que precisarão ter 15% de aprovação (pouco mais de 40 votos). Em novembro, os associados do clube participarão pela primeira vez de uma eleição presidencial no Palestra Itália.
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