Volante se tornou desfalque exatamente quando ficou livre para acertar com outro clube e sair de graça (Djalma Vassão/Gazeta Press)
Wesley reclamou de dores musculares e virou desfalque exatamente quando já estava livre para assinar pré-contrato com outro clube e sair de graça do Palmeiras em fevereiro. A diretoria, contudo, garante estar próxima de acerto para renovar e cobra resposta dos representantes do jogador ainda nesta semana. Mas não gera nenhuma pressão nos empresários.
Os agentes do volante nunca se mostraram preocupados em pôr fim à negociação, iniciada no início do ano. Um deles, inclusive, nem está no Brasil. “Só trato isso com o Palmeiras.
E nem dá para falar nada agora porque estou em Lisboa vendo Benfica x Zenit, pela Champions League. Claramente, não é o momento para isso”, disse Hugo Garcia, por telefone, à Gazeta Esportiva.
Uma atitude que contraria a expectativa da diretoria. “Garanto que estamos bem adiantados com o Wesley. Mas já conversamos o que tínhamos que conversar. Nesta semana, tem que haver alguma resposta”, cobrou o diretor executivo José Carlos Brunoro à rádio Jovem Pan.
A conselheiros, o presidente Paulo Nobre relatou ter cedido a todos os pedidos de Wesley para renovar, mas não obteve resposta. Dentro do clube, é real o temor de ver o jogador no São Paulo, que também levou Alan Kardec por conta de seguidas reduções de valores do Palmeiras na negociação com o atacante – a última tentativa de diminuir seus salários, irritando o artilheiro, foi de cerca de R$ 5 mil.
“Pode ser que o Wesley tenha outros planos, como tinha o Alan Kardec, e ele tem o direito de buscar o seu interesse. O Palmeiras não vai fugir de suas coisas financeiras neste momento”, avisou Brunoro, ciente do que pode ocorrer com o insucesso de mais uma negociação, ainda mais de um jogador que o técnico Dorival Júnior considera fundamental.
“Tudo é pepino quando não se consegue renovar. Se você não renova e perde, é pepino porque não foi competente para renovar. Mas a competência passa pela filosofia financeira”, continuou o diretor executivo, tentando se explicar como tem feito ao longo de toda a sua gestão, iniciada junto com o mandato de Nobre em janeiro do ano passado.
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