Wesley tem contrato até fevereiro de 2015 (Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)
Embora ainda fale em renovar com o Palmeiras, e até ironize a possibilidade de Wesley já ter acertado com o São Paulo, o estafe do jogador já começa a demonstrar incômodo diante de recentes problemas. Em negociação arrastada para prolongar o vínculo, que se encerra em fevereiro do ano que vem, o empresário do volante Antonio Bahia não considera que o último problema com torcedores terá peso negativo na negociação.
Ainda assim, o agente lamenta pelo fato de seu cliente não estar sendo "protegido".
- O Palmeiras já sabia (do entrevero), faz uns 30 ou 40 dias...isto não influi para renovar, mas ficamos até um pouco decepcionados de o clube não ter feito nada para defender - disse, em contato com o LANCE!Net.
Ao Verdão, o jogador reclamou de uma agressão, mas de acordo com Bahia os torcedores organizados foram intimidá-lo diante da má fase do time, e seu período de ausência - ele está se recuperando de uma lesão na coxa. O clube, por sua vez, alega que pediu a identificação dos autores do ato para tentar tomar alguma medida, mas o jogador não a fez, gerando dúvidas na diretoria de que a briga tenha realmente ocorrido. Bahia explicou o porquê de não ter sido prestada queixa após o incidente.
- Não foi uma agressão, foram torcedores que tentaram o intimidar, até por isto não fizemos o boletim de ocorrência.
Se fosse uma agressão, poderia arranjar uma forma de sair do Palmeiras por conta disto, e não estamos fazendo nada assim.
Recentemente também saiu o boato de que o Wesley e o Lúcio tinham saído na mão no vestiário, o que era mentira, e ninguém (no clube) fez nada em momento algum para lhe defender. O Wesley é um cara comum, que tem família, como todo mundo, e ficamos até um pouco preocupados por isto. São coisas que vão somando - completou.
Palmeiras e Wesley negociam a renovação de contrato desde o início do ano, mas ainda não chegaram a um acordo. A última oferta, de quatro anos, com R$ 350 mil de salário mensal, sem produtividade, e luvas de R$ 3 milhões, foi entregue ao atleta, e agradou. Ainda assim, não houve uma resposta, e no Palmeiras, membros da cúpula já consideram que o camisa 11 está acertado com o São Paulo. Embora o diretor-executivo José Carlos Brunoro tenha pedido uma resposta ainda nesta semana, Antonio Bahia não irá apressar o acordo.
- Esperamos sete meses para chegar uma proposta que fica perto daquilo que desejamos. A oferta está com o jogador e o estafe dele, e vamos analisar. O Hugo (Garcia, outro empresário) está viajando, eu também estava fora. Vamos ver se semana que vem a gente conversa sobre isto, mas não vai ter pressão para resolver isto - acrescentou, antes de ironizar o temor no clube de que Wesley jogará no rival.
- Se tem gente dentro do Palmeiras desconfiado de que o Wesley acertou com o São Paulo, é porque alguém de lá foi acertar o contrato com o São Paulo. Eu não não me reuni com ninguém do São Paulo, e já falei que só vou sentar com mais alguém quando disse não ao Palmeiras. Como isto ainda não aconteceu, não me reuni com ninguém - encerrou.
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