Deola critica arbitragem, mas exalta poder de reação do Palmeiras

Goleiro reclama da não marcação de bola na mão de Eduardo da Silva e elogia time por ter conseguido suportar pressão depois da expulsão de Valdivia. Ele aprovou seu retorno após 800 dias

Deola saiu mal no lance do segundo gol do Fla (Foto: Ari Ferreira/ LANCE!Press)



Depois de 800 dias fora do gol do Palmeiras, Deola voltou o time titular no lugar de Fábio nesta quarta-feira à noite no empate em 2 a 2 com o Flamengo, no Pacaembu, em duelo válido pela 22ª rodada do Brasileirão. E o retorno à meta alviverde foi movimentada: arbitragem polêmica e altos e baixos da equipe.



Apesar do ponto conquistado mesmo com um jogador a menos (Valdivia expulso no fim do segundo tempo), o goleiro deixou o gramado criticando o árbitro Anderson Daronco, que, segundo ele, deveria ter marcado bola na mão de Eduardo da Silva no lance do segundo gol dos cariocas, marcado por Alecsandro.



- A mão foi usada intencionalmente. Não foi bola na mão. Ele (Eduardo da Silva) usou a mão para puxar a bola. Isso prejudica o nosso trabalho. Todo mundo viu o lance. Mas o árbitro não está nem aí. Fomos prejudicados - declarou.



Mas nem tudo foi motivo de revolta para Deola. O camisa 22 gostou do poder de reação do Verdão, que levou dois gols no primeiro tempo e precisou correr atrás do placar na etapa final.



- Conseguimos dois gols de forma brilhante, com trabalho muito bom e voltando a ter força. A expulsão (do Valdivia) prejudicou, mas a gente conseguiu suportar a pressão. É o segundo jogo que a gente suporta a pressão com um a menos. O empate acabou sendo bom - explicou o jogador, que aprovou seu primeiro jogo no Verdão desde julho de 2012.



- É ruim ficar sem jogar, perde bastante o ritmo. Mas foi tudo bem, consegui no meu modo de ver fazer uma boa partida, ajudar bastante a equipe no que precisava, infelizmente em um lance em que já tinha feito a defesa, uma mão na bola na frente do árbitro de linha comprometeu bastante o resultado, mas eu acho que foi uma boa volta depois de seis meses - completou.