Após 'caso Valdivia', Dorival revela inspiração no disciplinador Leão

20/9/2014 08:34

Após 'caso Valdivia', Dorival revela inspiração no disciplinador Leão

Técnico lembra de frase dita por Leão em 1988 após castigo aplicado ao meia pela expulsão contra o Flamengo. Foi o primeiro jogador punido na gestão Nobre

Após 'caso Valdivia', Dorival revela inspiração no disciplinador Leão

Dorival Júnior mudou estilo de gerir problemas disciplinares no clube (Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)



“Um problema não pode durar mais de 24 horas”. A frase que Dorival Júnior aprendeu com Emerson Leão em 1988 ajudou o técnico do Palmeiras a decidir, junto com a diretoria, que Valdivia deveria ser punido pelo cartão vermelho recebido contra o Flamengo.



Clube e jogador preferiram não se manifestar, mas na quinta-feira, dia seguinte ao jogo, já se comentava internamente que ele receberia multa. Agora, o Mago aguarda a data do julgamento no STJD: foi denunciado por agressão e pode pegar de quatro a 12 jogos de gancho.



- Um problema não pode durar mais de 24 horas, tem que ser resolvido. Isso aprendi lá atrás, com um treinador. A diretoria chamou o Valdivia, conversamos, todos juntos, e chegamos a uma conclusão - disse o comandante, antes de confessar que o técnico citado era Emerson Leão.



É um novo modo de lidar com problemas disciplinares no clube: pela primeira vez na gestão Paulo Nobre, um jogador recebeu uma sanção interna. Josimar e Wesley, por exemplo, também foram expulsos no Brasileiro e passaram impunes.



O diretor-executivo José Carlos Brunoro chegou a defender o jogador depois da partida, direcionando as reclamações ao árbitro Anderson Daronco. Dorival discordou: disse logo depois que era preciso assumir os erros e que a culpa não era do juiz.

- A disciplina é o mais importante. Se não for pelo amor, tem que ser pela dor. É a única maneira do ser humano ter um pouco de consciência de que teve um comportamento errado - comentou Dorival.



Conhecido pela rigidez com que dirige suas equipes, Leão foi técnico de Dorival no São José, no Coritiba e no Palmeiras. Os ensinamentos já haviam sido colocados em prática em 2010, quando Dorival colocou o cargo em risco (e caiu) para não "passar a mão" na cabeça de Neymar, queridinho do presidente.



Em maio daquele ano, o técnico deixou Neymar, Ganso, André e Madson fora de um jogo contra o Atlético-GO porque eles chegaram atrasados à concentração após um aniversário. Em setembro, Neymar xingou Dorival por ser impedido de bater um pênalti, também contra o Atlético-GO.



Ficou fora de um jogo contra o Guarani e voltaria contra o Corinthians, mas o técnico decidiu aumentar o gancho e foi demitido por Luis Alvaro.









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