Paulo Nobre já emprestou até o momento R$ 120 milhões ao Verdão
Os maus resultados do Palmeiras não serão a única bandeira de Wlademir Pescarmona na campanha para presidente. Seu grupo tentará desfazer a imagem de bom-moço de Paulo Nobre com os sócios ao mostrar que ele, supostamente, lucrará com o empréstimo ao Verdão.
A conta dos opositores é simples: uma boa aplicação no próprio Itaú, do qual Nobre é acionista, rende 9,88% de juros ao ano. Já a operação feita pelo presidente garantirá 12%.
A diferença de 2,12% ao ano sobre R$ 130 milhões, estimativa do valor total emprestado até dezembro, equivale a R$ 2,7 milhões de “lucro” por ano. Se o clube quitar a pendência dentro do menor prazo previsto, de dez anos, o retorno ultrapassará os R$ 20 milhões — descontando o abatimento mensal da dívida.
“Isso sem falar na comparação com o rendimento da poupança, que é de 0,6% ao mês. Já pensou o que seria do Palmeiras se toda a sua torcida entrasse nessa e emprestasse dinheiro com retorno de 1% ao mês?”, afirma um conselheiro alviverde.
Os aliados de Nobre o defendem lembrando que o Palmeiras pegava empréstimos em banco com juros de 2,7% ao mês. Também destacam que a bolada injetada permitiu a quitação de várias dívidas a curto prazo.
Por fim, valorizam a obtenção da CND (Certidão Negativa de Débitos), que permitirá ao clube se beneficiar da Lei do Incentivo ao Esporte para a captação de dinheiro no financiamento de obras no CT, além da formação de atletas de futebol e de modalidades olímpicas.
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