Comparativo do Palmeiras 2014 com seu ex-treinador e o atual
No dia da demissão de Ricardo Gareca já se falava na contratação de Dorival Júnior para o seu lugar. Um erro de avaliação dos dirigentes do Palmeiras se imaginarmos que o time precisava ser mais cauteloso e competitivo, afinal, esse jamais foi o perfil do técnico, como o blog lembrou no post anterior — clique aqui para ler.
Em cinco jogos sob o comando do sobrinho de Dudu, fica evidente que o Palmeiras não mudou de perfil. Bem diferente do que fez Vanderlei Luxemburgo, que imediatamente alterou a forma de jogar do Flamengo ao voltar ao clube carioca.
O Palmeiras de Dorival é ainda mais frouxo. Estéril, fica mais com a bola e troca ainda mais passes (é o quinto do ranking nessas cinco rodadas). Mas faz menos faltas e desarma bem menos. Não dá tantos chutões para afastar o perigo (lembrem como o Goiás fez os primeiros gols dos 6 a 0).
Com o atual comandante, o time alviverde até finaliza mais e tem uma média de gols marcados levemente superior à dos tempos de Gareca. Mas a defesa... Lá atrás o time caiu demais. Com 12 gols tomados em cinco aparições, é o a pior dessas cinco rodadas. Reflexo do massacre de Goiânia.

O Palmeiras abriu mão de um treinador que tentava introduzir uma forma de jogar futebol, menos rude, mais técnica. Esbarrou nas limitações do elenco e caiu. Então foi buscar outro, conhecedor do clube e do futebol brasileiro. Precisava de alguém que fechasse a defesa. Dorival a escancarou.
De quem é a responsabilidade pelo desastroso momento palmeirense? De Dorival Júnior? Sim. Dos jogadores? Claro. Mas principalmente de quem os contratou. O mesmo time nas mãos de um Celso Roth da vida provavelmente se sairia melhor. Pelo menos não tomaria de 6 a 0 como o Palmeiras foi surrado pelo Goiás.

Ricardo Gareca após sua saída do Palmeiras: resultados ruins e que vão piorando sem ele
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