Wlademir Pescarmona já foi diretor de futebol (Foto: Ari Ferreira)
Wlademir Pescarmona e Luiz Carlos Granieri, candidatos de oposição nas eleições para presidente do Palmeiras no fim do ano, têm opiniões distintas sobre as medidas que podem salvar o clube do rebaixamento - domingo, o time sofreu um dos maiores vexames de sua história ao perder por 6 a 0 para o Goiás.
Ex-diretor de futebol, Pescarmona diz que conversaria com os líderes do elenco em busca de uma solução para a crise, mas salienta que Paulo Nobre, que também foi procurado e preferiu não se pronunciar, não costuma ouvir conselhos:
- Eu chamaria um ou dois líderes do elenco para conversar, tentar dar um incentivo. Já que a técnica não impera, que pelo menos tenham vontade. O elenco é esse mesmo, o técnico é esse, não tem muito mais o que fazer a não ser conversar muito.
E rezar... Ele (Nobre) não ouve a gente. Em abril do ano passado, fui à Academia com o Belluzzo e ele disse que estava tudo sob controle. Que assuma - disse, ao LANCE!Net.
Granieri tem opinião mais radical. Para ele, a solução mais adequada seria o afastamento de alguns jogadores e um "choque" no elenco:
- Foi algo muito triste, fora dos padrões do clube. O Palmeiras está fragilizado no aspecto técnico. Alguns dos contratados não têm condições de vestir a camisa do Palmeiras. Precisava afastar alguns, dar um choque no elenco, e analisar o rendimento, tanto de atletas, quanto da diretoria que cuida do futebol.
A votação, que pela primeira terá a participação dos sócios, será em 29 de novembro. Nobre ainda não confirmou candidatura, mas deve tentar a reeleição.
Alguns aliados, preocupados com o desgaste causado pela péssima campanha do time no ano do centenário, defendem que ele saia de cena para apoiar o vice Maurício Galliote. Um dirigente ouvido pela reportagem, porém, garante que não há chance disso acontecer.
Em 13 de outubro, as candidaturas passarão por um filtro no Conselho Deliberativo: os presidenciáveis precisam aprovados por, pelo menos, 15% dos membros do órgão, que hoje conta com cerca de 280 pessoas (cerca de 40 votos).
Além da novidade de liberar o voto para sócios, pela primeira vez será feita a escolha de chapa fechada, com presidente e quatro vices no mesmo grupo.
Até 2013, era possível escolher presidente de uma chapa, e vices de outras. A projeção dentro do clube é que até oito mil sócios participem da votação.
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