O Palmeiras tem problemas no gol, na defesa, no meio-campo e no ataque, mas a solução encontrada por Paulo Nobre após levar 6 a 0 do Goiás é a motivação. Na última posição do Campeonato Brasileiro, o clube contratou o motivador José Luiz Tavares, conhecido como Lulinha, que trabalhou na campanha que salvou o Fluminense do rebaixamento em 2009.
O profissional define sua função como a de “coaching esportivo” e já foi usado pelo presidente no ano passado. Lulinha trabalhou com o elenco ao lado do então técnico Gilson Kleina depois de o time perder por 6 a 2 para o Mirassol, na primeira fase do Campeonato Paulista.
Depois da motivação extra, o time caiu nas primeiras fases de mata-mata de todas as competições que disputou (Paulista, Libertadores e Copa do Brasil) e só foi campeão na Série B do Brasileiro, em novembro. Mesmo assim, o motivador é a aposta da diretoria para evitar o rebaixamento na temporada do centenário.
Lulinha chegou a jogar nas categorias de base de Flamengo e Botafogo e não virou jogador profissional por conta de lesão no joelho. Formado em Educação Física, foi contratado a pedido do então técnico do Fluminense, Cuca, para evitar um rebaixamento que parecia iminente em 2009. Trabalhou ainda no Figueirense que quase chegou à Libertadores em 2011 e no Flamengo, campeão da Copa do Brasil no ano passado.
Enquanto aposta em um motivador, Nobre e outros membros da diretoria (o diretor executivo José Carlos Brunoro e o gerente de futebol Omar Feitosa) se recusam a conceder entrevista coletiva. Nesta terça-feira, coube a Nathan, zagueiro de 19 anos e que passou a treinar com os profissionais há três semanas, encarar a imprensa no primeiro treino aberto aos jornalistas desde a goleada em Goiânia.
O Palmeiras ocupa a última posição do Brasileiro, mas pode terminar a próxima rodada na 14ª posição caso derrote o Vitória na quinta-feira, no Pacaembu, e conte com uma combinação de resultados.
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