Paulo Nobre, presidente do Palmeiras
(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
O volante Wesley tem contrato com o Palmeiras apenas até o fim de fevereiro. Por isso, o atleta já pode assinar um pré-contrato com outro clube. Apesar do interesse do São Paulo, o Verdão vê a renovação bem encaminhada e praticamente certa. Quem garante é o presidente Paulo Nobre.
Segundo o dirigente, as duas partes já chegaram a um acordo, restando apenas a assinatura do novo contrato.
- Se o Wesley joga ou não, depende do Dorival Júnior. Ele está no elenco. E ele afirma textualmente que não assinou contrato com ninguém. A verdade um dia vai se revelar. Estamos tentando renovar o contrato com ele, o Maurício (Galliote, vice-presidente) está tocando e até onde eu sei chegaram a um acordo, o contrato está pronto, esperando ele assinar. Ele é um grande jogador, desejado por outros clubes e com certeza ele pode nos ajudar não só neste ano, mas sempre que atuar - disse ele, à Rádio Bandeirantes.
Nobre também disse que pretende contratar novos jogadores para o elenco e falou sobre a reformulação do grupo.
- Estamos com a ideia de contratar alguns jogadores, já vínhamos estudando isso há um tempo. Não dá para trazer jogadores de fora agora, mas vários jogadores da Série B estão sendo estudados. Também temos a intenção de enxugar um pouco o elenco, para o Dorival trabalhar com um grupo mais enxuto. Perder por 6 a 0 foge da normalidade, e algumas medidas precisam ser tomadas - declarou.
Pressionado por mudanças na estrutura do futebol profissional, o dirigente deve fazer modificações no elenco nos próximos dias. Além de Josimar, que está acertando com a Ponte Preta, outros atletas podem deixar o grupo. As alterações, porém, serão restritas ao grupo de jogadores.
Apesar da grande pressão nos bastidores do Verdão, o presidente descartou demitir o diretor-executivo José Carlos Brunoro e o gerente de futebol Omar Feitosa, que são alvos de muitas críticas internamente.
- O Brunoro está ultimamente mais ligado ao marketing, que é uma área de atuação dele também, não é que ele saiu do futebol. O Omar continua no trabalho dele normal, junto ao vestiário, eles permanecem. O Maurício Galliote e o Genaro Marino (vice-presidentes) estão desde o começo do ano próximos ao futebol, me auxiliando em algumas atividades e decisões. Se o Palmeiras está na situação em que está, é um erro coletivo, mas o principal responsável sou eu. E como nunca fugi de responsabilidade na vida, não vou fazer isso agora - disse Paulo Nobre.
Além da reta final do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras terá outro importante desafio em novembro: as eleições presidenciais. Apesar de ser considerado nome praticamente certo para disputar a reeleição, Paulo Nobre desconversou sobre a disputa. Wladimir Pescarmona deve ser o candidato da oposição, caso as chapas sejam aprovadas no filtro do Conselho Deliberativo.
- Nesse momento super complicado que o Palmeiras vive, a última coisa que estou pensando é em eleição. Minha obrigação é continuar trabalhando firme para tirar o Palmeiras dessa situação. Hoje o Palmeiras precisa muito mais de um presidente do que de um candidato - finalizou.
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