Fernando Prass ainda não tem previsão para voltar ao time (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras)
No dia 4 de maio, o Palmeiras, ainda sob o comando de Gilson Kleina, entrou em campo no Maracanã para enfrentar o Flamengo, pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro. Aos 43 minutos do primeiro tempo, um problema para os alviverdes. Com uma lesão no cotovelo direito, Fernando Prass deixou o campo e deu lugar para Bruno. Além da virada rubro-negra naquele dia, o Verdão passou a conviver com um problema que até hoje, mais de quatro meses depois, não foi superado: o desfalque do seu capitão.
Operado no dia seguinte ao jogo disputado no Rio de Janeiro, Prass iniciou ali um trabalhoso e longo processo de recuperação. Com previsão de retornar aos gramados em 90 dias, o goleiro foi submetido a uma nova cirurgia, em agosto, para a retirada dos pinos da primeira intervenção, o que aumentou a frustração do atleta de não poder ajudar a equipe em um momento delicado no Campeonato Brasileiro.
– Fiz a cirurgia no dia 5 de maio, coloquei dois pinos e um fio de aço por causa da fratura. Com três meses eu voltei a treinar aos poucos, mas os pinos estavam incomodando e me limitando. A opção foi retirar, tive de passar por outra cirurgia para tirar os pinos e os fios. Agora estou na fase final de cicatrização do tendão – explicou, em entrevista à TV Palmeiras.
– Imagina um cara que está acostumado a jogar sempre ficar quatro meses parado? É complicado. Ainda mais na situação em que o clube está passando de dificuldades. Tem a frustração pessoal de não poder jogar e fazer o que gosta, e a frustração de ver o time numa dificuldade e não poder fazer nada em termos práticos – completou.
Capitão do Palmeiras, Fernando Prass já trabalha com bola ao lado dos demais goleiros nas atividades comandadas pelo preparador Fernando Miranda. Mas ainda mantém cautela e evita estipular um novo prazo para retornar ao time.
– Não é uma lesão muito comum para goleiro e não se tem parâmetro para se avaliar. Depende da evolução do dia a dia. A cada dia vamos dando um passo, e se não apresentar nenhuma dificuldade, nós vamos andando. Torço para que essa caminhada seja bem rápida – disse.
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