Ídolo do Palmeiras, Weverton fechou com Palmeiras a muitos pés de altitude

10/11/2021 11:28

Ídolo do Palmeiras, Weverton fechou com Palmeiras a muitos pés de altitude

Ídolo do Palmeiras, Weverton fechou com Palmeiras a muitos pés de altitude

Hoje (10), contra o Atlético-GO, às 20h30, Weverton chegará ao seu jogo 201 com a camisa do Palmeiras. No de número 200, contra o Santos, no domingo (7), o camisa 21 foi muito bem, com quatro defesas difíceis na vitória por 2 a 0.



Segundo dados do portal de estatísticas Footstats, Weverton defende uma média de 2,41 bolas por partida. Poderia-se dizer que ele teve, então, uma jornada acima da média na Vila Belmiro, mas quem acompanha o Palmeiras sabe que Weverton ser decisivo para o resultado de um jogo é algo corriqueiro. E tudo começou a milhares de pés de altitude.


"Contratá-lo foi uma pressão enorme"

Essa é daquelas histórias que já entraram para o rico folclore palmeirense. Mais de cinco anos se passaram desde uma inicialmente despretensiosa conversa entre Weverton e Alexandre Mattos, então diretor de futebol alviverde, no jatinho de Paulo Nobre, presidente do Palmeiras na época.


O ex-dirigente do clube paulista fora buscar Gabriel Jesus, depois de um Brasil x Colômbia, em Manaus, em setembro de 2016, pelas Eliminatórias para Copa de 2018. A ideia era trazer o atacante a tempo de um jogo decisivo contra o Flamengo no Allianz Parque —que acabou 1 a 1. E Mattos deu carona ao então goleiro do Athletico-PR, também convocado por Tite. Começou ali o bate-papo que resultaria na chegada do hoje incontestável titular palmeirense.


Mattos apresentou a ele seus planos para o Palmeiras, que ainda não era campeão brasileiro da temporada, mas caminhava para tal. E disse ao jogador, recém-medalhista olímpico, que um dia o levaria para a Academia de Futebol. Ali, Weverton gostou do que ouviu e, com um aperto de mãos, selou um compromisso com o dirigente e o Palmeiras.


"[Contratá-lo] foi uma pressão enorme, e nós, o presidente [Maurico] Galiotte e eu, fomos firmes e mantivemos nosso plano", contou ao UOL Alexandre Mattos. Em vista do desempenho e do prestígio do arqueiro, parece absurdo imaginar que Weverton enfrentou resistência ao ser anunciado. Mas foi assim que aconteceu.


Foi apenas um ano anos depois do encontro no jatinho de Nobre que o dirigente selou a chegada daquele viria a ser, nas palavras de Mattos e de muitos analistas e torcedores, o "melhor goleiro do Brasil, sem dúvida, e um dos grandes responsáveis pelos títulos que o Palmeiras tem ganhado".


Mattos e Galiotte tomaram a frente do negócio. Alberto Valentim, efetivado pouco antes, não ficaria para ser o técnico da temporada 2018. Roger Machado era o escolhido, mas não havia acertado ainda. E coube à dupla decidir desembolsar os 500 mil euros, R$ 2 milhões na época, para adiantar a chegada do goleiro para o início de 2018.


Nas redes sociais, havia inconformismo pelo fato de o Palmeiras estar pagando para ter um goleiro que poderia trazer de graça no meio do ano, já que seu contrato se encerraria no Furacão. As críticas eram ainda maiores porque Weverton viria para desbancar, ao mesmo tempo, Prass e Jaílson. Hoje, são raros os que não aplaudem a tomada de decisão. "Tínhamos ótimos goleiros, mas com idade avançada", explica Mattos.


"Ele disse que tem um compromisso com você"

Mattos relembra-se do dia em que o agente Bruno Paiva, que assumira havia pouco a gestão da carreira de Weverton, lhe telefonou.


"Ele [Weverton] ia para a Arábia, [para o Al-Ittihad,] para o lugar do Marcelo Grohe. Eles o estavam levando. Aí, o Paiva me ligou para dizer que estava fechando o negócio, mas que o Weverton estava dizendo que tinha um compromisso assumido comigo", conta Mattos, com risos de satisfação.


Ambos mantiveram suas palavras, dadas em altitude de cruzeiro no avião de Paulo Nobre. E o resto, bem... um Campeonato Brasileiro (2018), um Paulista, uma Copa do Brasil e uma Libertadores —os três em 2020— contam por si só.



"Falo direto com ele, que se tornou um grande amigo, um grande irmão. Basicamente, eu mando parabéns pelas convocações e conquistas. E ele sempre cita "você foi o cara que, me convenceu que o Palmeiras ia ser bom na minha vida". Weverton abriu mão de dinheiro para jogar no Palmeiras. E deu muito certo", conclui Mattos.

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2253 visitas - Fonte: Uol Esportes

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Roberto Tolin     

Também dou minha cara a tapa. Não entendi aquela contratação já que tínhamos dois excelentes goleiros. Seu início foi desastroso, o culpo pelos dois gols que levou na bombonera e que nos tirou da libertadores mas depois de alguum tempo foi se firmando e é um verdadeiro monstro debaixo das traves. Excepcional goleiro de torço pra se aposentar no Palmeiras. GRANDE WEVERTON...

Erinaldo Santos     

Mais no dia que o palmeiras o contratou a metade da torcida foi contra hj todos os torcedores agradecer ao Paulo nobre ex-presidente

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