Depois de sofrer mais uma goleada vexatória para a sua história e amargar a lanterna do Brasileirão, os palmeirenses continuam com o mesmo discurso de anos anteriores. Após o 6 a 0 diante do Goiás, o atacante Diogo destacou que o elenco "não é ruim". Relembre desculpas parecidas em outras tragédias.Foto: Gazeta Press
Quando o Palmeiras também foi goleado por 6 a 0 pelo Coritiba, na Copa do Brasil de 2011, o então Presidente Arnaldo Tirone bateu na tecla de que o time era bom.
— Foi um desastre, vamos conversar para saber o que aconteceu. E não adianta falar que o time é fraco. Até pouco tempo, todo mundo estava elogiando
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Depois da goleada histórica para o Vitória por 7 a 2 no Palestra Itália, o diretor Mario Gianini descartou grandes mudanças.
— Se depender de mim, não vamos ter reforços de peso. Acredito que os medíocres se destacarão. A política é não fazer loucuras
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Quando ocorreu o acachapante 6 a 2 para o Mirassol no Paulistão de 2013, o técnico Gilson Kleina cobrou apenas uma postura diferente.
— Em momento algum estou colocando culpa em alguém, estou me isentando. Estou trabalhando, olhando para frente, tendo postura, pedindo para que possamos reagir
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Quando terminou a partida do último domingo (21) no Serra Dourada, Dorival Júnior manteve o mesmo discurso.
— O jogo de hoje foi uma situação inusitada, pela maneira como acabou desenvolvendo. Agora temos que procurar soluções. A partir de hoje, vamos buscar isso. Com certeza, não pode continuar como está. Precisamos de uma mudança de postura. O Goiás fez o resultado, fez por merecer. Não tivemos forças para uma recuperação
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No outro 6 a 0, diante do Coritiba, Kléber Gladiador citou até a "falta de tesão".
— O Coritiba fez uma partida fantástica, nos bateu. Temos que valorizar nosso trabalho, que estava sendo maravilhoso até hoje. Vamos resgatar a autoestima do grupo e reagir
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Paulo Nobre já era Presidente do clube no vergonhoso 6 a 2 para o Mirassol e disse que o grupo tinha "vergonha na cara".
— Não vamos tirar um técnico e mudar todo nosso plano. A responsabilidade que tenho como presidente é muito grande, e vou lutar para seguir com esse trabalho. Não pode faltar comprometimento e raça. O Prass e Bruno deixaram claro que o grupo tem vergonha na cara, está envergonhado, e vai lutar por reação
Foto: Adalberto Marques/Agif/Gazeta Press
Por fim, o atual diretor Brunoro, um dos maiores alvos da torcida, tocou novamente no tema "motivação" na tragédia de Goiânia.
— Foi um desastre. Um placar adverso de 6 a 0, para um time como o Palmeiras, é totalmente fora de pensamento. Temos de tomar providências e reagir rápido. A rodada, em teoria, não foi tão ruim. Não nos deixou distante dos outros times. Temos de reagir como gente grande, como o Palmeiras. Não temos de ficar sentados no 6 a 0, temos de trabalhar muito para revertermos isso
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