Verdão faz 'projeto Valdivia' para deixá-lo à vontade e comprometido

28/9/2014 10:07

Verdão faz 'projeto Valdivia' para deixá-lo à vontade e comprometido

Multa após expulsão, papo com Dorival Júnior, palestra com Lulinha Tavares e braçadeira de capitão mudam a postura do Mago na luta contra a queda. Agora vai?

Verdão faz 'projeto Valdivia' para deixá-lo à vontade e comprometido

Valdivia é a esperança contra o rebaixamento (Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)



Entre as medidas tomadas pelo Palmeiras para evitar o rebaixamento está o "projeto Valdivia". O clube se dispôs a fazer de tudo para deixar o chileno à vontade e ao mesmo tempo consciente de sua imensa responsabilidade.



Às 18h30 deste domingo, contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli o Mago vai usar a braçadeira de capitão pela segunda vez consecutiva. É uma estratégia do técnico Dorival Júnior para incentivá-lo a liderar os companheiros.



Contra o Vitória, quinta-feira, deu certo: o chileno falou muito na roda dos jogadores, preocupou-se em orientar os outros individualmente, não se indispôs com árbitro ou adversários e jogou bem, sendo decisivo no triunfo por 2 a 0.



- O Lúcio tem uma liderança natural, já é dele, não preciso que coloque uma braçadeira. Quero o Valdivia mais inteiro dentro do clube, não só na parte técnica, mas com responsabilidade. De repente, assumindo uma postura um pouco diferente perante o grupo, ele possa ser um pouco mais útil - disse o treinador.



O clube também aposta na conversa, e Dorival não foi o único a dar atenção especial ao chileno. O coach Lulinha Tavares, contratado para recuperar a autoconfiança do grupo, também dedicou tempo ao jogador.



- O Palmeiras tem muitos jovens e o Valdivia é uma liderança, é respeitado no grupo. Ele pode muito bem mudar a imagem dele.



É inteligente, maduro, tem 30 anos... Com a qualidade e a rodagem que tem, pode ser um líder - comentou Lulinha.

Para fazer o jogador se sentir em casa, o clube aceitou dividir com ele os custos do fisioterapeuta cubano José Amador, seu homem de confiança contra as lesões.



O profissional já esteve no Brasil para cuidar do jogador outras vezes, mas com foco maior na seleção chilena. Agora, ficará até o fim do ano preparando o meia para brilhar no Verdão.

- O José Amador já veio outras vezes, é gente boa, tranquilo. Para ajudar, vale tudo - elogiou Vinicius Martins, médico do Palmeiras.



Com Amador por perto, é comum ver Valdivia sair da Academia de Futebol depois das 21h. Quem convive com o chileno diz que ele se arrependeu muito da expulsão contra o Flamengo, que também gerou uma atitude do clube: uma multa no salário, inédita na gestão Nobre. Acordou?



Confira um bate-bola com Valdivia:



Você foi capitão contra o Vitória e teve postura diferente. Por que?

Quando o Dorival chegou a gente conversou e eu entendi. É uma responsabilidade muito grande. A gente teve uma palestra com o Lulinha e ele disse que as coisas mudam muito rápido, que eu posso terminar o ano com uma imagem diferente do que muitas pessoas pensam. Espero ajudar ao máximo, estar sempre em campo e passar muita experiência para os jogadores que são muito novos.



Você está disposto a ser o líder da reação do Palmeiras?

Eu quero, porque a gente tem família. Seus filhos vão na escola e ouvem: “Seu pai não jogou, seu pai foi expulso...”. Eu espero corresponder, e tomara que o prêmio seja nossa permanência na Série A.



O José Amador pode ser um diferencial para sua melhora?

É um cara excepcional, trabalha muito bem com massagem, uma massagem diferente. Cheguei a comentar com vocês outras vezes que o grande problema era que toda vez que eu me machucava acelerava um pouco o processo, não cicatrizava, as fibras ficavam dispersas. Com o tratamento que ele faz, me deixa mais confiante, jogo sem medo. Por isso que a gente fez um esforço e trouxe ele. Espero que dê resultado, porque se não der vocês vão ser os primeiros a criticar a vinda dele, né? Já sei qual vai ser a manchete.



Você acha que tem o perfil para ser capitão?

Sou muito quieto, todo mundo sabe como sou, mas dentro de campo me transformo, até porque é minha paixão. O líder, às vezes, não é só o cara que leva a faixa de capitão. Os jogadores falam que precisam muito de mim, eu sei muito bem. Não é à toa que a cada vez que vem um treinador, sou um dos considerados a liderar o grupo. A gente comete erros, mas aprende também. Sempre falei, você nunca termina de amadurecer. Então, espero que todo mundo continue com esse espírito do jogo contra o Vitória e que saiba que a gente não saiu da zona.





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