Paulo Nobre é cobrado no COF por campanha ruim no Brasileirão

2/10/2014 08:34

Paulo Nobre é cobrado no COF por campanha ruim no Brasileirão

Membros do órgão decidiram questionar as decisões do dirigente e o estafe armado por ele no setor, enquanto o time luta para não ser novamente rebaixado para a Série B

Paulo Nobre é cobrado no COF por campanha ruim no Brasileirão

Paulo Nobre ouviu críticas por conta do trabalho de Brunoro (Foto: Reginaldo Castro/LANCE!Press)





Na reunião da última terça-feira, os membros do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras decidiram mudar a postura e cobrar de forma mais forte o presidente Paulo Nobre, diante dos resultados ruins da equipe no Brasileiro.



Em meio à luta contra o rebaixamento, os cofistas mantiveram o apoio ao dirigente em relação à sua tentativa de contenção de gastos, mas questionaram as decisões no futebol, assim como a continuidade de parte da equipe ligada à área, como o gerente Omar Feitosa, e o diretor-executivo, José Carlos Brunoro.



Durante suas considerações, o mandatário assumiu ter errado durante a gestão, mas não falou aos conselheiros onde considera ter falhado. Cofistas que apoiam a gestão, e inclusive a reeleição do presidente, reclamaram sobre o estafe que cerca Nobre no Verdão. Segundo eles, o dirigente está sendo mal assessorado diante das diversas críticas que sua gestão vem recebendo, sob o risco cada vez maior de cair à Série B.



- Se eu fosse só torcedor, ia querer a pele dele. Mas não posso querer isto estando no clube, sabendo que aquilo que ele fez serviu para pagar as contas, depois de pegar o clube em uma situação tão precária - explicou Mário Kaminski, membro do COF.



- Mas ele precisa mudar algumas pessoas que estão próximas a ele. O Paulo é honesto, sabemos disto, só que agora estão todos falando que ele é o pior presidente da história, e ele não se defende, não aparece para falar, está sendo mal assessorado. O futebol não está bem, mas ele fez muita coisa para o clube, não é ruim como dizem - acrescentou.



Entre as medidas apoiadas pelo COF estão os empréstimos feito pelo dirigente ao clube, que já passam da casa de R$ 120 milhões. Paulo Nobre tem colocado dinheiro para conter as dívidas, diante da falta de receitas, como as cotas de televisão comprometidas por gestões anteriores, e a falta de um patrocínio master, das principais críticas de sua gestão. Apesar da atitude, o clube já tem um déficit no ano de mais de R$ 12 milhões - as contas de agosto foram aprovadas nesta reunião por unanimidade.



Há pouco mais de um mês, o Conselho Deliberativo aprovou a forma de pagamento de quase R$ 105 milhões de volta a Nobre: a partir de maio de 2015, 10% da receita mensal do clube irá para um fundo criado especificamente com essa finalidade. O projeto ainda não prevê o restante dos empréstimos do dirigente, pois baseou-se no que estava lançado nos balancetes até então.



REELEIÇÃO

Embora não toque no assunto, a tendência é de que Paulo Nobre entregue na sexta-feira, data limite para se cadastrar as candidaturas da eleição, a mesma chapa de seu primeiro mandato: ele, Maurício Galiotte, Genaro Marino, Antonino Jesse Ribeiro e Victor Fruges como os quatro vices.



No dia 13 de outubro, os postulantes à presidência e seus vices passarão pelo filtro no Conselho. Será preciso dos votos de 15% do CD (cerca de 42 votos) para que a chapa seja validada e possa concorrer no pleito, pela primeira vez de forma direta e aberto para sócios, previsto para 29 de novembro. Wlademir Pescarmona e Luiz Carlos Granieri serão oposição.






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