Sandro Meira Ricci apitou a Copa-2014 (Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)
Em um discurso inflamado, um tanto quanto ufanista, o presidente da comissão de árbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, abriu a reunião desta quinta-feira sobre a bola na mão com elogios imedidos ao apino nacional, que, na opinião dele, é o melhor do mundo.
- Somos bons em todas as áreas. Temos os melhores jogadores, melhores jornalistas, e os melhores árbitros do mundo - bradou Sérgio Corrêa, que enfatizou o processo de renovação da classe:
- Temos 15 novos árbitros lançados nesta temporada, com a faixa etária de 34 anos. Temos jogadores mestres na área de fazer gols, mas também de nos enganar. Não tem ninguém no mundo que tenha essa malandragem. É um momento de transição. Estamos trabalhando. O presidente Marin cobra de forma veemente a melhoria da qualidade.
Corrêa diz que o Brasil tem os melhores árbitros do mundo, mas não os vê como profissionais a curto prazo.
- Quem conhece um pouquinho de lei sabe que a profissionalização vai demorar um pouquinho. Não é fácil. Se fosse fácil, já teríamos feito. Mas temos dados que comprovam a evolução da arbitragem brasileira - afirmou ele, atacando a postura dos jornalistas de criticar a atuação dos árbitros:
- Infelizmente a mídia, a maioria, não tem capacidade para falar da arbitragem, por falta de conhecimento técnico.
Ele ainda reforçou que a CBF não passou nenhuma recomendação revolucionária sonbre a interpretação da bola na mão ou algo além do que a Fifa falou.
- A regra não mudou. Isso nunca foi falado, que bater na mão é pênalti. O que dissemos foi que o Jorge Larrionda trouxe 26 lances aos 72 árbitros. Ampliou-se a possibilidade do árbitro interpretar se a bola que tocou na mão é ação deliberada ou não. Tenho acompanhado Espanha, Inglaterra, Portugal com lances semelhantes - completou.
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