Belluzzo acredita que política é o grande problema do Palmeiras
Depois de dizer que não voltaria, Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo enfim aceitou ser o primeiro vice-presidente da chapa de Wlademir Pescarmona nas eleições para presidente do Palmeiras, de um dos lados da oposição a Paulo Nobre.
Para topar retornar ao alviverde, ele colocou a condição de permanecer longe da política do clube. Assim, se o grupo vencer, Belluzzo será o coodenador de um comitê de notáveis, responsável por melhorar a reputação do time no mercado. O economista prometeu mudar a relação com a WTorre, construtora do estádio, com quem o atual presidente tem desavenças públicas, e priorizar a busca por patrocinadores.
"O Pescarmona me procurou e pediu que eu cuidasse desse comitê. Não quero me envolver com política e essa foi a condição que eu levei a ele, para que ficasse longe disso. Então, serei responsável por esse grupo, que terá o objetivo de ampliar os relacionamentos empresariais e melhorar a imagem do Palmeiras no mercado", afirmou, ao ESPN.com.br.
"Arrumar um patrocínio para o time é uma das coisas principais que teremos de fazer e esse grupo certamente ajudará. Mas é só uma das coisas. Temos muito o que fazer. Com o estádio pronto teremos muito trabalho e muitas parcerias para fechar. A relação com a WTorre será outra, com certeza. Será uma relação adulta, sem picuinhas. Será muito melhor", completou.
O grupo, que já está formado, conta com seis empresários 'bem conhecidos' e de 'ótima reputação', segundo o dirigente. Os nomes, mantidos em sigilo neste momento, serão anunciados em uma coletiva de imprensa, na próxima quarta-feira.
Belluzzo disse ainda que aceitou o convite pela dívida que julga ter com o clube.
"Aceitei porque tenho uma dívida com o Palmeiras. Não preciso nem falar sobre isso, mas tenho essa dívida e quero poder pagar. A maior parte da minha vida esse clube me deu alegrias enormes. Então, aceitei o desafio", completou.
A chapa, como manda o estatuto, terá de passar pelo filtro dos conselheiros, ainda em outubro. São necessários cerca de 40 votos. Depois, provavelmente em novembro, os sócios votam pela primeira vez na história para escolher quem comanda o Palmeiras nos próximos dois anos.
Luiz Carlos Granieri também concorrerá como candidato de oposição contra o atual presidente Paulo Nobre, que ainda não oficializou seu nome para a tentativa de reeleição.
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