A principal informação veiculada pela imprensa paulista sobre o goleiro Jailson, novo reforço do Palmeiras, é de que se trata de um jogador que nas últimas rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro vinha sendo reserva no time nordestino.
Contratado para suprir um vazio deixado pela lesão de Fernando Prass e pelas más atuações de Fábio e Deola, Jailson Marcelino dos Santos, de fato, é pouco conhecido do grande publico.
Até incorporar o elenco de um dos maiores clubes do país, o atleta de 33 anos perambulou por Oeste, Guaratinguetá, Juventude e Ituano, sem atrair os holofotes da mídia.
Se Jailson um dia esteve próximo do destaque que terá a partir daqui, foi em 13 de janeiro de 2012. Naquela data, o cidadão de São José dos Campos enfrentaria o São Paulo pelo Joseense, de sua cidade natal, na última rodada da fase de grupos da Copa São Paulo de Juniores. Quem vencesse avançaria à próxima fase.
"O Jailson despontou na Copinha, num ano em que fizemos uma boa campanha. Ele começou com a gente, é de origem humilde, a mãe dele sempre o levava nos jogos e torcia muito da arquibancada", conta Carlinhos Davoli, presidente na época do então Clube Atlético Joseense, hoje São José Futebol Clube.
Além do goleiro, apelidado de Dida pela torcida, o time do Interior tinha como destaque um atleta que chegou bem antes ao Palmeiras, em 2003, o volante Wendel.
No 13 de janeiro de 2012, porém, o Joseense, Wendel e Jailson, que até gol de pênalti já tinha feito naquela Copa São Paulo, não aguentaram o Tricolor da promessa Renatinho e foram goleados por 5 a 1, com direito a falhas do goleiro.
O presidente Davoli acredita que desta vez a cria da casa não vai decepcionar. "Sempre tivemos esperança no Jailson, acredito nele, é uma pessoa tem uma personalidade muito boa e sempre enfrentou as coisas de frente."
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