Henrique comemora um de seus gols pelo Palmeiras contra a Chapecoense (Foto: Leandro Martins / Ag. Estado)
Henrique chegou ao Palmeiras no fim de abril para ser o substituto imediato de Alan Kardec. Hoje, cinco meses depois, o atacante superou a desconfiança da torcida após a saída do antigo xodó e se firmou como o artilheiro do Campeonato Brasileiro.
Os três gols diante da Chapecoense, na noite da última quinta-feira, no Pacaembu, fizeram o jogador empatar com Marcelo Moreno na lista dos maiores goleadores do torneio. Na história do Campeonato Brasileiro, só uma vez o Palmeiras teve o artilheiro da competição - foi no Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967, com César Maluco.
Henrique se disse feliz com a artilharia, mas ressaltou que o importante é tirar o Verdão da zona de rebaixamento.
Nós, atacantes, sempre trabalhamos para fazer gols. Isso é uma consequência de um trabalho. Agora é continuar com os pés no chão, a cobrança no Palmeiras é muito grande. Independentemente da artilharia, o mais importante é tirar o Palmeiras dessa situação - afirmou.
- O que vale é o coletivo. Os companheiros me ajudaram também. O mais importante de artilharia e fazer o gol é o Palmeiras encontrar o caminho da vitória - completou.
Apesar de ter marcado três vezes, a noite da última quinta-feira poderia ter sido ainda mais especial para o atacante. No início de jogo, após boa troca de passes pela esquerda, Henrique recebeu livre dentro da grande área.
O chute, porém, saiu fraco e facilitou o desarme da defesa da Chapecoense. Mas nada que fizesse o atleta perder a tranquilidade.
- Isso acontece com qualquer atacante, tem de estar preparado. Não é sempre que vamos fazer gols. Precisa ter a cabeça preparada para aproveitar quando surgir outra oportunidade. Eu conclui, o zagueiro estava quase dentro do gol e tirou.
Poderia ter batido mais forte, mas aconteceu. Tem de manter o foco e confiar no seu trabalho, nos seus companheiros. Isso foi primordial para termos conseguido a virada - concluiu.
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