[OFF] Política também ferve nos clubes e nove grandes vão eleger presidente

Brasileiros elegem governantes no domingo e vão eleger presidentes de seus clubes



O Brasil escolhe neste domingo - ou encaminha sua escolha, no caso dos pleitos que vão para o segundo turno -, novos deputados, governadores e presidentes e nas semanas a seguir, os principais clubes nacionais também elegerão seus mandatários.



Nove dos '12 grandes' do país passarão por eleições até o final do ano: Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos e Vasco.



Veja a seguir como anda a disputa:



Atlético



O atual mandatário, Alexandre Kalil, no poder desde o final de 2008, em cuja gestão o Galo venceu a sua primeira Copa Libertadores, deve eleger seu candidato com tranquilidade, em dezembro. O nome dele é Daniel Nepomuceno, de apenas 36 anos, atual vice de Kalil. Ainda não está certo se haverá oposição. O mandato no Atlético é de três anos



Botafogo



Em grave crise financeira e futebolística, em 25 de novembro o Botafogo deve apresentar aos sócios quatro opções para substituto de Maurício Assumpção, que simpatiza com o candidato Thiago Cesário Alvim, seu ex-diretor de comunicação, apoiado por Carlos Augusto Montenegro, presidente do clube entre 1994 e 1996. Maurício ainda pode ficar ao lado de Vinícius Assumpção. Carlos Eduardo Pereira e Marcelo Guimarães concorrem pela oposição. O mandato no Botafogo é de dois anos.



Corinthians



No Corinthians, as eleições só acontecem em fevereiro de 2015. Seguindo uma fórmula consagrada, Andrés Sanchez, líder da reconstrução alvinegra entre 2007 e 2011, pretende lançar para mais três anos Roberto de Andrade, um ex-diretor de futebol, cargo um dia ocupado pelo atual presidente, Mario Gobbi. Paulo Garcia mais uma vez deve ser o homem da oposição.



Cruzeiro



Apenas uma chapa foi inscrita para o pleito de 9 de outubro, e Gilvan de Pinho Tavares deve ser reeleito para mais três anos de mandato por aclamação.



Grêmio



A gestão no rival Grêmio também é de dois anos, mas lá os presidenciáveis são cinco: o presidente Fábio Koff está do lado de Romildo Bolzan Júnior, ex-prefeito de Osório, Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Ele vai se contrapor em 18 de outubro a Homero Bellini Júnior, Pierre Gonçalves, Jorge Bastos e Nilton Cabistani. Antes da eleição, semana que vem, as chapas precisam ser aprovadas por pelo menos 20% do conselho.



Internacional



Marcelo Medeiros, apoiado por Giovanni Luigi, hoje no poder e Vitório Piffero, disposto a retomar o controle do clube depois de comandá-lo entre 2006 e 2010, concorrerão por dois anos de mandato no início de novembro que vem.



Palmeiras



Paulo Nobre tentará a reeleição por mais dois anos em 29 de novembro e deve ter como rivais Wlademir Pescarmona, apoiado pelo ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo e Luis Carlos Granieri. Pela primeira vez os associados palmeirenses poderão votar. Em 13 de outubro, as chapas vão pro conselho para obter pelo menos 15% de aprovação.



Santos



Odílio Rodrigues não concorrerá e aposta em Nabil Khaznadar. Fernando Silva, figura influente na gestão de Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor, afastado por problemas para dar lugar a Odílio, Modesto Roma Júnior, candidato de Marcelo Teixeira, antecessor de Laor, Vagner Lombardi e José Carlos Peres também são pleiteantes. Os votos serão recebidos em 6 de dezembro. O mandato na Vila Belmiro é de três anos.



Vasco



Dia 11 de novembro, o Vasco escolherá entre reviver o passado ou tentar um caminho diferente por mais dois anos. O passado se apresenta com Eurico Miranda, homem forte em São Januário do final da década de 1980 até 2010. Roberto Monteiro, ex-vice-presidente do conselho deliberativo e ex-presidente da torcida organizada Força Jovem, Nelson Rocha, ex-vice de finanças do atual mandatário, Roberto Dinamite, e Julio Brant são os demais concorrentes. Dinamite não declara preferência por nenhum deles.

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