A WTorre, construtora do novo estádio do Palmeiras, segue dando o que falar no Palestra.
Há conselheiros ligados à situação que veem a cúpula da empreiteira apoiando a candidatura da oposição, representada por Wlademir Pescarmona, o que a WTorre nega.
O presidente Paulo Nobre foi, inclusive, aconselhado por assessores a se reaproximar da empresa o mais rapidamente possível e encerrar de vez a briga jurídica pela divisão das cadeiras na arena.
O dirigente já até estaria dialogando com a WTorre, mas espera uma decisão judicial sobre o caso para tentar estreitar as relações depois.
A oposição, por sua vez, tem dito que, vencendo a eleição, vai se aproximar na hora da construtora e da Allianz, que dá nome ao estádio. Acha que a saída para um time forte é trabalhar em conjunto com as duas, já que tanto elas quanto o Verdão têm, pelo menos em tese, o mesmo objetivo: montar uma equipe competente que traga torcedor à arena.
Nobre, em litígio por conta do estádio, não teve apoio nem de uma nem de outra na temporada e tampouco conseguiu parceiros para fortalecer o futebol do Palmeiras, que ainda luta para não cair no ano do centenário.
Sempre é bom lembrar que o economista Luiz Gonzaga Belluzzo é vice de Pescarmona. E Belluzzo, que já foi presidente do Palmeiras, muito contestado, aliás, acha que a solução é mesmo trabalhar com o tripé Verdão, WTorre e Allianz unido. E explorar melhor o marketing, o que a atual diretoria não conseguiu até aqui.
Deveremos ter um pleito bem disputado pelos lados do Palestra, bem disputado mesmo. E com o impacto do desempenho do time em campo, pois até a eleição saberemos se o Verdão conseguiu se manter na Série A (continuo acreditando que conseguirá) ou se vai voltar para a B.
4467 visitas - Fonte: Blog do Janca/Lancenet