Vulcão alviverde em erupção

10/10/2014 12:33

Vulcão alviverde em erupção

Vulcão alviverde em erupção

FOTO: Cleber Mendes



O gol de Henrique foi como um vulcão entrando em atividade para o palmeirense. A imagem pode soar exagerada, mas é a que me veio à cabeça assim que o jogo contra o Botafogo teve fim.



As lavas expelidas na erupção alviverde foram do acúmulo de angústia. A Ameaça de rebaixamento não morreu, ainda é real, mas o placar foi como um messias a pregar a boa nova. Avanti! Era um embate direto, com um clube de camisa também pesada, e na casa adversária.



Um resultado apertado, na medida, que dá alívio, confiança, alegria e outros milhares de sentimentos que tanto tempo de repressão geram. As lavas tinham a cor acinzentada da ansiedade, do medo que ainda existe.



O torcedor do Palmeiras tem sido submetido a um massacre psicológico pela diretoria. Chega a ser sadismo. Uma fila imensa de trapalhadas, com gestão de mãos trêmulas, sem noção de tempo.



Querendo inovar no momento errado,como ao contratar um técnico argentino no meio da temporada, e certa falta de noção de grandeza, ao permitir que o seu principal jogador no início do ano, Alan Kardec, pulasse o muro para um rival. Ali já havia um sinal claro: a coisa vai de mal a pior.



Foram muitas idas e vindas decisórias que levam à péssima campanha atual.



O líquido que escorre do vulcão palmeirense queima de raiva. A sua temperatura eleva-se pelo fato de o clube ter sido rebaixado duas vezes neste século. Seria natural que as cicatrizes do passado resultassem em remodelamento no presente.



Que nada! Assim, o gol de Henrique traz a sensação de que, mesmo em meio a tantos erros, o fim de ano poderá ser de algum oxigênio. O raciocínio pragmático recomenda que se pense na salvação da pele e depois tudo recomece.A vida cíclica do futebol permite que, passada a marola, se coloque o barco no rumo.



Por coincidência, o clube passará por eleição concomitante aos instantes finais do Brasileirão. Provavelmente, o pleito se desenrolará enquanto em campo os jogadores definem se em 2015 o Verdão estará na elite ou repetirá um calvário que o torcedor não suporta mais.



Conhecido por sua política interna toda fraturada, mais propensa à dissensão que à coesão, o Palmeiras vem castigando sua apaixonada massa. E essa paixão é tamanha quea série de insucessos não foi suficiente para tirar o clube da quarta colocação entre as torcidas do país, como mostrou a última pesquisa LANCE!Ibope.



Nas 11 rodadas finais, o vulcão palmeirense ficará na iminência de novas erupções. Novos 1 a 0 terão a textura de goleadas e derrotas gerarão nova apreensão.



Os três pontos diante do Botafogo resgataram alguma autoestima, que estará à procura de confirmação já diante do Grêmio, jogo duro, amanhã, no Pacaembu. O artilheiro Henrique comemora os gols com um gesto de degola, justamente o apelido da zona da tabela que o palmeirense quer ver distante.



As falhas administrativas não poderão ser remediadas em tal estágio. As vitórias suadas são a panaceia para um ano mal de data histórica, o centenário. Cabe a Henrique, Valdivia e cia. darem alento e perspectivas para a torcida



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3963 visitas - Fonte: Futebol e Ficção/Lance

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