Felipão foi campeão da Copa do Brasil e deixou o time caindo para a Série B em 2012
O jogo contra o Grêmio, neste sábado, marcará o primeiro encontro entre Palmeiras e Felipão desde que o treinador deixou o Palestra Itália, em setembro de 2012. Somente agora, mais de dois anos depois, o então presidente Arnaldo Tirone topou revelar os bastidores da saída de Felipão.
"Eu e o Roberto Frizzo (vice-presidente de futebol) decidimos mandar o Felipão embora depois da derrota para o Vasco por 3 a 1. Nosso time tinha saído na frente, mas levou a virada. Aí, fui para o vestiário para demiti-lo", relembra. "Só que, assim que entrei, o Galeano correu até mim para dizer que o Felipão queria conversar."
No papo entre as partes, Felipão afirmou que a melhor opção era seu desligamento. “Foi excelente, porque, se eu o tivesse demitido, precisaria pagar multa de R$ 700 mil. Como a decisão foi dele, escapamos de gastar esse dinheiro”, relembra Tirone.
É bem verdade que Felipão não saiu de mãos abanando. O Palmeiras antecipou o pagamento de 300 mil dólares, que equivaliam à metade do prêmio pelo título da Copa do Brasil. “A gente faria esse acerto no fim do ano. Com sua saída, antecipamos o dinheiro e quitamos junto ao 13º, férias proporcionais e tudo mais.”
Felipão caiu no dia 13 de setembro de 2012, após dois anos e dois meses à frente do Verdão. A situação no Brasileirão era calamitosa - a 14 rodadas do fim, o time era o penúltimo colocado, sete pontos atrás do Flamengo, primeiro clube fora da zona de rebaixamento.
Por ironia do destino, o treinador que encaminhou o Palmeiras para a Série B assumia dois meses depois a seleção brasileira, no lugar de Mano Menezes.
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