Com fé e tatuagem religiosa, Mouche sonha em conhecer Papa

Mouche: tatuagem com imagens religiosas



O atacante Pablo Mouche se diz uma pessoa de fé. Com uma tatuagem com imagens religiosas na perna esquerda, o argentino do Palmeiras revelou nesta terça-feira seu grande sonho, de conhecer um compatriota, o Papa Francisco.



“É melhor (ele ser argentino), estou mais contente. O sonho que tenho é de conhecer o Papa, gostaria de viajar a Roma para encontrá-lo”, comentou. Jorge Mario Bergoglio, que nasceu em Buenos Aires e se tornou Papa em 2013, é um fã de futebol, sendo torcedor do San Lorenzo.



O sumo pontífice, inclusive, até recebeu o elenco de seu time do coração depois da conquista da Copa Libertadores da América do ano passado, além de já ter se encontrado também com Lionel Messi e outros ex-jogadores históricos.



Enquanto sonha em ter também a sua oportunidade, Mouche se apega à religião em sua trajetória no futebol. “Sou uma pessoa de muita fé, católico. Por isso que tenho essas tatuagens.

Ajuda muito. Vejam onde cheguei”, acrescentou o atacante, que tem 27 anos e já passou por Estudiantes, Boca Juniors, Arsenal de Sarandi e Kayserispor (da Turquia), antes de chegar ao Palmeiras. Já foi convocado também para a seleção argentina.



Porém, atualmente, Mouche não vem ganhando tantas oportunidades no Verdão. A troca de comando, de Ricardo Gareca por Dorival Júnior, fez o atacante perder espaço. Mesmo assim, no sábado, o atleta recebeu uma boa chance entrando no decorrer do segundo tempo contra o Grêmio. Em sua primeira jogada, marcou o gol de empate, abrindo caminho para a virada por 2 a 1 no Pacaembu.



“Meu pensamento sempre foi positivo, de trabalhar no dia a dia e seguir crescendo nos treinamentos. Sempre dei meu melhor para mostrar ao técnico que poderia merecer uma oportunidade em uma partida. Se disser que estava contente, estaria mentindo, porque gosto de jogar sempre, de estar no campo e mostrar o que sei”, afirmou.



O jogador explicou que mesmo enquanto esteve fora tentou dar sua contribuição. “Tratei de apoiar os companheiros em toda partida, para que o time desse o melhor por vitórias. Trabalho todos os dias para que o técnico me veja bem e me dê oportunidades”, completou.